terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Publicidade na Espanha


Estava lendo a revista Isto é desta semana (27/12/2006), me deparei com uma nota de que a propaganda o sorvete Magnum provocou a ira de conservadores na Espanha ao exibir a foto de duas mulheres insinuando um beijo.
Como tirei esta foto em julho no caminho para a faculdade em Madrid, resolvi postar aqui este motivo de polêmica entre os conservadores, creio que não só da Espanha.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Não tenhas medo

Não tenhas medo "criatura"
Estou aqui para te proteger,
Segure a minha mão,
Caminhe comigo,
Farei o possível quando escurecer
Abra seu coração
Aceite meu amor
Não te peço nada em troca
Meus pedidos aos deuses:
Esqueça toda a dor
Que esta nuvem negra se vá
Que os anjos te protejam
E a felicidade te abrace.

Só assim poderei partir tranquila..

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Sao Paulo, 12 de dezembro de 2006.


No Salão de Beleza, no último sábado, eu e a depiladora desenvolvendo a "Teoria da Pressão do Final de Ano".
Parece realamente que a virada do calendário exerce um poder muito grande sobre nós, começamos a nos fazer cobranças de coisas que não cumprimos durante o ano, correr contra o tempo, estabelecer metas para o próximo ano, em meio a há tantas atividades que vão surgindo, dos preparativos para as festas até nossas indagções interiores, acabamos por terminar o ano exaustos, e só mesmo depois da virada, parece que temos um certo alívio.

A dica do dia vai para o "Library Bar", quem for passar a virada em Nova York (isto é, se conseguir, porque com esta crise nos aeroportos, ainda bem que desisti de minha viagem para Buenos Aires), vale conferir:

http://librarybarnyc.com/index.html

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

El deseo es cosa de 2 - Camela

Miénteme,
No me digas que me quieres, miénteme.
No me lo digas, niño cállate.
Que en el amor yo me conozco bien,
Y me ilusiono con él.

Mírame,
A los ojos, si te miro, mírame.
No tengas miedo, ven y atrévete.
Porque siento que eres la mujer,
Con la que siempre soñé.


No ves que no es un capricho, no ves.
Que, te invita mi corazón,
A que vivas en el, quedate.

Dame dame lo que me provoca.
Dame el beso que duerme en tu boca,
Yo lo espero,
Si despierta, guárdamelo.
Que si no es de nadie, mira, me lo quedo.
Dame lo que a nadie sobra,
Dame amor, quedémonos a solas,
Tú y yo a solas.
El deseo es cosa de dos,
El mío eres tú y el tuyo,
Yo, quiero serlo…


Cuéntame,
Cuales son tus intenciones, cuéntame.
Las aventuras no me sientan bien,
Si las quieres, busca a otra mujer,
Que te quiera complacer.

Te diré,
Que hace tiempo que te sigo, te diré.
Que ningún daño yo te quiero hacer.
Que me siento por primera vez,
Enamorado y lo se

No ves que no es un capricho, no ves.
Que, te invita mi corazón,
A que vivas en el, quedate.

Dame dame lo que me provoca.
Dame el beso que duerme en tu boca,
Yo lo espero.
El deseo es cosa de dos,
El mío eres tú y el tuyo,
Yo, quiero serlo…
Dame dame lo que a nadie sobra,
Dame amor, quedémonos a solas,
Tú y yo a solas.
El deseo es cosa de dos,
El mío eres tú y el tuyo,
Yo, quiero serlo…

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

L.I.V.R.O.

Millôr é ótimo!!!!!
Vale conferir esta semana na Veja (edição 1985) o texto "L.I.V.R.O."

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Reforma Brasil


Divulgando...

Este site é do Projeto de Iniciativa Popular "Reforma Brasil", sem vínculos partidários, um espaço aberto para debates de proposta para um Brasil melhor.

http://www.reformabr.com.br/

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Piratpartied - Partidos Piratas

O nascimento de um partido político focado na Internet, o Partido Pirata que ainda promete muita discussão, e se prepara para as eleições do parlamento europeu em 2009.

Disponível em: http://www2.piratpartiet.se/international/english

Um laptop por criança

Segundo o site Info Money chegam hoje ao Brasil os primeiros laptos de US$ 100 do Projeto One Laptop Per Child, do Nicholas Negroponte, um dos fundadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT).
Cada aluno do ensino médio poderá levar o computador para a casa, o que proporcionará a inclusão digital de toda a família.

Disponível: http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/infomoney/2006/11/27/ult4040u1171.jhtm

Observações: Sabemos que a grande fatia da educação vai para o nível superior, é ótimo projeto para lembrarmos que a educação fundamental é o alicerce da construção, que precisa de uma atenção maior, para darmos um basta na formação de analfabetos funcionais, acabarmos com o ciclo vicioso, que atualmente impera.
Se aquela criança que teve uma formação precária, um dia chega até a universidade, levando consigo todos as deficiências de uma formação, que foi tratada como uma linha de produção industrial, apenas para apresentar dados para as organizações internacionais, se transforma num profissional que terá grandes dificuldades de permanecer no mercado globalizado, será que devemos corrigir esta deficiência oferencedo um bom seguro desemprego ou investir em educação?

domingo, 26 de novembro de 2006


Entre ruídos urbanos e a tarde caindo,
um coração gritando,
a felicidade de ao menos olhar um alguém
entre as razões de atravessar o oceano para voltar
somente uma o fez exaltar
somente a crença de um dia,
de um dia olhar este alguém
entre a felicidade de encontrar, mirar e não tocar
a felicidade de encontrar, mirar, tocar e ainda beijar
Somente o medo de não mais encontrar
de perder (não ter), mas perder na escuridão,
não mais ver.
Entre o barulho da chuva lá fora e a música em seu quarto,
declarações entaladas
Somente a certeza de viver cada momento como se fosse o último
Somente a felicidade destes momentos
a intensidade...

a incerteza entre tantos medos,

a felicidade destes momentos.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Censura


O livro "A insustentável leveza do ser" (Milan Kundera) deverá ser comercializado na República Tcheca, após 20 anos de seu lançamento na França.

Outros casos de obras proibidas em seu país de origem:
- Lolita, de Vladimir Nabokov, editado em 1955, só entrou na Rússia no fim dos anos 80.
- Trópico de Câncer, Henry Miller, lançado em 1934, foi proibido nos EUA até 1961.
- Ulisses, James Joyce, 1992, censurado no Reino Unido até o fim dos anos 30.

Ainda censurados:
- Três tristes tigres, Guillhermo Cabrera Infante, Cuba.
- O livro de um homem só, Gao Xingjin, Nobel de Literatura 2000, está vetado na China.

Fonte: Época, n.444, 20/11/2006

Projeto Gutenberg

Um acervo de obras para download na Internet:
http://www.gutenberg.org
Vale conferir!

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Informações Gerais para os Deputados Federais

Este manual é de acesso público, é só baixar do site:
http://www2.camara.gov.br/internet/eve/leg53/index.html
E conferir o pequeno guia de como aproveitar as mordomias que o Congresso oferece.
- A Inviolabilidade (o deputado não poderá ser preso, salvo em flagrante de crime inafiançável)
- A Remuneração (ajuda de custos...)
- Apartamento Funcional, Auxílio Moradia...
- Verba Indenizatória do Exercício Parlamentar (Aluguel, contas de luz, telefone, água...)
- Plano de Previdência Parlamentar
- Pró Saúde
- Passagens (R$ 4.100,00 para deputados de Brasília...)

Boa leitura!!!!!!!

terça-feira, 14 de novembro de 2006

EDUCAÇÃO PARA BIBLIOTECÁRIOS DE LIVROS RAROS

Recentemente li um artigo que me chamou atenção: “Educação e emprego para bibliotecários de livros raros” *. Meu primeiro pensamento foi dirigido à qualificação do profissional e suas características pessoais, talvez devido a tantas mensagens em listas eletrônicas da área sobre roubo de livros e mapas raros, aqui, como nos Estados Unidos.

Mas o assunto era mesmo sobre educação e trabalho, sobre os problemas que as instituições norte-americanas encontram com a escassez de profissionais na área. Ainda que a realidade desse país seja muito diferente da nossa, há sempre o que observar e, quem sabe, aprender a partir de outras experiências.

Nos últimos anos, em seminários, encontros, e nas salas de café das próprias bibliotecas muito tem se falado sobre a falta de bibliotecários de livros raros. Para coleções especiais que lidam com América Latina, então, o problema se agrava. Nesse contexto, a qualificação profissional assume papel relevante.

Quais seriam as qualificações básicas para um bibliotecário de livros raros nos EUA, e quais delas são correntes no Brasil?

Conhecimento de Bibliografia Descritiva, ou seja, saber como os cadernos de um livro artesanal é formado (até aproximadamente 1820 os livros ainda não eram fabricados de maneira industrial), a posição das linhas d’água e sua importância para a determinação do formato do livro, assinaturas, estilos de encadernação, etc.;
Conhecimento de obras de referência para fontes primárias;
Conhecimento da coleção;
Noções de preservação;
Domínio de línguas.

Características adicionais importantes seriam conhecimentos de preservação das novas mídias digitais e de direitos autorais. Numa época em que documentos são digitalizados ou já nascem digitais, muitos bibliotecários se encontram às voltas com o aprendizado dessas matérias.

A formação do bibliotecário de livros raros não é tão simples como pode parecer, mesmo naquele país desenvolvido. Os cursos normalmente oferecidos são de extensão universitária, mas não é raro encontrar programas que registram sua existência, mas não os oferecem naquele semestre, ou seja, é incerto. A já falada em outro texto dessa coluna Escola de Livros Raros (Rare Book School) vem sendo, desde a sua criação nos primeiros anos de 1980, a forma mais eficiente e completa de profissionalização na área.

A discussão sobre educação acontece na mesma época em que se tornam escassos os empregos para esses profissionais ditos especiais. Aliás, essa escassez é com certeza reflexo do fechamento de várias escolas de Biblioteconomia norte-americanas desde o início de 1990, quando a mais importante delas, na Columbia University, em New York, teve as portas de sua biblioteca (formada principalmente pela coleção do Dewey) fechada para sempre. A universidade alegou falta de verba para manter o curso.

Ainda há empregos para bibliotecários com experiência, mas talvez porque haja poucos desses profissionais, segundo a autora do artigo. Há anos bibliotecas têm problemas para encontrar pessoal qualificado, e jovens bibliotecários que querem abraçar a carreira de livros raros não conseguem emprego por falta de vagas para iniciantes. É estimado que, por volta de 2010, um terço dos administradores que atuam na área se aposente. E escolas fechadas certamente afetam a qualidade dos poucos cursos oferecidos.

A salvação tem sido a cooperação. Se pensarmos bem, em todas as áreas a cooperação se faz hoje necessária, seja ela impulsionada por questões financeiras ou pela premência de atingir e/ou aumentar um público-alvo qualquer. A Rare Book School está fazendo parcerias com universidades do país para que seus cursos tenham valor acadêmico.

O assunto tem sido tão discutido que foi tema da penúltima conferência inaugural dos profissionais que formam o grupo Rare Books and Manuscripts, ligado à ALA (American Library Association): “Bibliotecários de Livros Raros como Educadores e Educação para Bibliotecários de Livros Raros.” Não pela primeira vez se falou nas oportunidades que o pessoal em início (e meio) de carreira também pode encontrar trabalhando com livreiros. Necessário para ambos, é uma experiência boa para bibliotecários que não deve ser descartada e que pode ser explorada aqui no Brasil.

Ter uma formação em alguma outra área do conhecimento faz enorme diferença no trato com as coleções especiais, e a Biblioteconomia brasileira carece disso, infelizmente. O profissional pode sempre (e deve) se interessar, estudar a coleção com que trabalha, e fazer cursos pertinentes. Afinal, estudar abre janelas inimagináveis. E a Biblioteconomia de Livros Raros é uma carreira que oferece um mundo ilimitado e fascinante. Quem entra, dificilmente sai.

* RIPPLEY, Susan S. The education and hiring of special collections librarians: observations from a recent recruit. In: RBM: A Journal of Rare Books, Manuscripts, and Cultural Heritage, v. 6, n. 2, Outono 2005. p. 82-90.

Sobre Valéria Gauz
Bibliotecária e mestra em Ciência da Informação. Ocupou diversos cargos técnicos e administrativos em 14 anos de Biblioteca Nacional. Trabalhou na John Carter Brown Library at Brown University, Providence, de 1998 a 2005.

Disponível em: http://www.ofaj.com.br

La imagen Social del Bibliotecario

Vale conferir este blog, em especial este texto sobre a imagem do bibliotecário:
http://lisdb.blogspot.com/2006/10/pero-por-favor-mir-qu-pulver.html

"La Imagen Social del Bibliotecario
Se han dicho muchas tonterías sobre la imagen social del bibliotecario. Más sobre la bibliotecaria. Y sobre todo se han dicho en inglés. Yo voy a decir una cuantas tonterías más, en español, pero sobre todo voy a intentar colgar fotos que reflejan nuestro lado más extraño."

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

E os livros foram para a prateleira "dos supermercados"

A venda de livros está crescendo, com um detalhe, nos supermercados.
É o que diz o artigo da revista Veja n.1982 (15/11/06).

Os números ainda são pequenos...

Quantidade de exemplares vendidos em 2005
- nos supermercados: 3,6 milhões
- nas livrarias: 87 milhões

... mas o crescimento é grande...
aumento das vendas de 2004 para 2005
- nos supermercados: 60%
- nas livrarias: 16%

... e a rede é maior
Número de lojas no Brasil
- Supermercados: 72000
- Livrarias 2000

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Quase um Segundo - Cazuza

"às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo
Tudo que não me deixa em paz

Quais são as cores e as coisas pra te prender?
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei"

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

DEDICAÇÃO (autor: Roberto Shinyashiki)

Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo.
Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira sem trabalhar pelo menos doze horas por dia nos primeiros anos.
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá de se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá de investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para conseguir um resultado diferente da maioria, você tem de ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá de estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende da dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.
Mas toda mágica é ilusão.
A ilusão não tira ninguém do lugar onde está.
Ilusão é combustível de perdedores.

"Quem quer fazer alguma coisa encontra um meio.
Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa".

terça-feira, 7 de novembro de 2006

O Evangelo de Judas

Um caçador de tesouros e seu achado:

§ um códice encadernado em cabedal[5], posteriormente catalogado como Códice Tchacos, contendo quatro tratados escritos em saídico, um dialecto do copta[6]:
Evangelho de Judas,
Primeiro Apocalipse de Tiago,
Epístola de Pedro a Paulo e Allogenes (fragmentos)
Livro do Êxodo, em grego,
Cartas de Paulo, em saídico, é um tratado de matemática, em grego.

Um retrato de má conservação:
"as folhas de papiro que ao longo de 1.700 anos se tinham mantido em bom estado de conservação nas areias quentes e secas do deserto egípcio, tinham-se deteriorado durante os 16 anos em que estiveram no cofre do Citibank, e muitas desfizeram-se em centenas de fragmentos"

Finalmente, com o apoio da Maecenas Foundation for Ancient Art, de Basileia, uma instituição privada dirigida por Mario Jean Roberty, com a colaboração do Waitt Institute for Historical Discovery e da National Geographic Society, que adquiriu os direitos de divulgação em todos os media, deu início, em Julho de 2001, a um longo e complexo processo de restauração, datação, autenticação e tradução que ficou a cargo de uma vasta equipa de académicos, historiadores, teólogos e técnicos, liderada pelo professor Rodolphe Kasser[4], trabalho esse que apenas foi dado por concluído em Abril de 2006, altura em que os manuscritos, antes de serem devolvidos ao Egipto e confiados à guarda do Museu Copta do Cairo, foram expostos ao público na sede da National Geographic Society, em Washjngton, D.C..

Disponível em: http://pwp.netcabo.pt/AJCMONTEIRO/

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

27a. Bienal de São Paulo











1º Piso

Cenas Fortes

Reflexo da Realidade

Tristeza

Medo

Escuridão

Sao Paulo, 6 de novembro de 2006.

Quinta-feira, foi feriado, e o meu não poderia ter começado de uma maneira mais, digamos, nerd, formatando o computador. Como alguns de meus amigos me conhecem, eu adoro, dar format c: e depois ficar horas enlouquecida. Só que desta vez chamei a friend "help desk", e como podem imaginar, hoje é segunda-feira e ainda não conseguimos resolver o problema do Pentium 300Mhz (é verdade, ele ainda existe, e reside na Bela Vista).
Bom, comentários de como este computador ainda poderia estar funcionando e não estar devidamente catalogado em algum Museu da Informática, eu vou logo, justificando, afinal de contas, o Winisis ainda funciona!
Agora me respondam, por favor: É justo a indústria do consumo impor tecnologias?
Simplesmente, você compra uma câmera digital, algo simples, ela não funciona em seu Windows 98, ele não a reconhece... :-(
E por aí vai, vocês todos já tiveram seu momento de: "Eu vou jogar este micro pela janela".
Próximo ano, já está na agenda: Curso de Manutenção de Micros.

Passou!!!!!!!!!!

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Sao Paulo, 30 de outubro de 2006.

Hoje eu vi um e-mail num grupo de discussão sobre a atuação do CRB.
Às vezes, entre bibliotecárias, afinal de contas, divido o apartamento com mais duas desta espécie, nós discutimos sobre isso, sobre a preservação do patrimônio em nosso país, entre outras coisas, discutimos sobre nossa representatividade. Opa! Bibliotecários? Quem são eles? Ou melhor, o que faz faz??? Existe faculdade pra isto? Aí, no caímos no abismo das nossas crises de identidade, talvez, o princípio de tudo, de todos os "nossos" problemas.
Será que somos seres organizados como uma classe trabalhista????
Os advogados, tem seu orgão de represetação, os médicos, os dentistas, engenheiros, e os bibliotecários também?
Vocês sabem para quais pessoas seu voto foi????
Não, não estou falando da eleição de ontem não, aliás, o exercício da democracia como alguns dizem é obrigatório em nosso país.
Estou falando (ou melhor escrevendo), da eleição do CRB - Conselho Regional de Biblioteconomia, que por sinal, o voto também é obrigatório.
Somos uma categoria de aproximadamente 7 mil profissionais no estado de São Paulo, pagamos uma anuidade, alguns cobram, alguns fazem.
Mas fica aqui a pergunta:
- Cada bibliotecário está fazendo a sua parte????
- Somos unidos o suficiente para lutarmos?????

divagações.... indagações...

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Xadrez

Segundo a revista Veja desta semana, o uso do computador está favorendo as trapaças nos campeonatos de xadrez.
O que ninguém ninugém imaginava eram fraudes num jogo de xadrez, mas agora ocorrem com certa frequencia e uma denúncia quase levou à suspensão do Campeonato Mundial de Xadrez, na Rússia. No World Open, um jogador americano foi pego com um receptor sem fio na orelha e expulso do torneio.
Segundo Bradley Kusmaul (MIT), " a maioria dos programas faz jogadas tolas comparadas com as dos grandes mestres, e seria preciso recorrer a supercomputadores para ter alguma vantagem."

A vantagem da máquina:
- Antes de mexer uma peça, um enxadrista profissional analisa em média, 50 possibilidades de jogada
- Já o computador consegue analisar 200 milhôes de jogadas por segundo.

Shredder - um dos mais avançados programas para xadrez.

Fonte: Veja n. 1979, 25/10/2006, p. 89.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Ne Me Quitte Pas - Maysa -Composição: Jacques Brel

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Primeiro passeio ciclístico da Escola Lazaro Soares - Riversul (SP)



Estive em Riversul para o Primeiro passeio ciclístico realizado pela escola onde estudei.
Fiquei muito feliz com o evento, plantei árvores e pedalei até a metade do caminho, pois, iria perder o ônibus para voltar pra São Paulo.
Iniciativas como esta são sempre especiais e motivam para outras iniciativas:
- Por que não uma Biblio Bicicleta?????
Já que a cidade não tem mais Biblioteca...

E como dizia Caetano: "Quase não tinha livros em casa e a cidade não tinha livraria..." (Música: Livros)

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Sao Paulo, 11 de outubro de 2006

Hoje é véspera de feriado, e somente hoje estou com tempo para escrever um pouco.
Sábado, dia 7, foi um dia agitado, acordei cedo, conheci um espanhol no ponto de ônibus, logo pela manhã pude "hablar" antes de minha prova de espanhol, sai correndo da prova e fui até o Instituto Cervantes, no Ciclo de Palestras da Febab, depois almocei em casa, fui para outro curso, à noite para o teatro, assistir o musical "A dança dos Signos", de Oswaldo Montenegro, no Teatro Dias Gomes - R. Domingos de Moraes, 348 (ao lado do metrô Ana Rosa).
Encerrei a noite com a galera do teatro tomando uma breja. Uma maratona! Ufa!

Anotações de uma bibliotecária "em maratona":

VI Ciclo de Palestras FEBAB - Evento Oficial do Corredor Literário na Paulista - www.corredorliterario.com.br

Tema geral:
“ Aplicação de Tecnologias de Informação e Comunicação na Organização e Acesso à Informação ”

TV digital: uma nova mídia de informação e comunicação
Prof. Dr. Antonio Carlos de Jesus - Diretor da FAAC - UNESP – Bauru, Coordenador do Projeto de TV Digital da UNESP

O papel do bibliotecário ou profissional da informação sera aproximar o Acervo da TV Digital para viabilizar a Interatividade.

Alguns sub projetos da TV UNESP:
- Conteúdos de obras televisiva
- Jornalismo na TV Digital
- Estética
- Interatividade
- Ensino à distância: Projeto Pedagogia Cidadã
- Publicidade: Novos Caminhos

News: a TV entra no até março de 2007 em sistema analógico e a partir de setembro em sistema analógico/digital, mês que estará funcionando a TV Digital na cidade de São Paulo.


Biblioteca Virtual da FAPESP – divulgando informações cientificas e tecnológicas do Estado de São Paulo
Bibl. Especialista Rosaly Fávero Krzyzanowski, Coordenadora do Centro de Documentação e Informação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP

Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa
http://www.gestaoct.org.br

Revista Fapesp
http://www.revistapesquisa.fapesp.br

Biblioteca Virtual
http://www.bv.fapesp.br

CNPq. Uma proposta de Política Nacional de Memória da Ciência e Tecnologia. Brasília. 2003. P. 8-9.

Metodologia – BNS, desenvolvida pela Bireme, utilizando CDS-ISIS da Unesco. Interação com
http://lattes.cnpq.br/index.htm
http://www.scielo.org
http://www.scienti.net


Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo
Maria Sueli da Silva Dutra, Juliana da Silva Santiago, Fernando Júlio de Oliveira

http://www.acessa.sp.gov.br

Biblioteca
http://www.bv.sp.gov.br

Gatekeepers - Gateways

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Sao Paulo, 4 de outubro de 2006 - Avenida Paulista

Sete Letras gigantes estão espalhadas pela Avenida Paulista para promover a segunda edição do Corredor Literário.
Com palestras, oficinas, feiras de livros, o corredor mostra o caminho para o universo do livro.
Realização: Associação Paulista Viva, Secretaria de estado da Cultura, Governo de São Paulo, Prefeitura da Cidade de São Paulo.

http://www.corredorliterario.com.br

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

São Paulo, 2 de outubro de 2006 - um dia depois das eleições

Segundo turno para presidente do Brasil.

Parabéns ao povo brasileiro que deu:
37.859 votos para Angela Guadagnin, conhecida por protagonizar a "dança do mensalão"
entre outras pérolas das eleições 2006.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Fotografia - Conservaçao de Negativos

- Devem ser acondicionados nas cartelas plásticas dos laboratórios fotográficos ou em cartelas plásticas de polipropileno ou polietileno.
- Cartelas com filmes devem ser guardadas em pastas de polipropileno corrugado ("poliondas") ou liso.
- Evitar o empilhamento desses materiais, conservá-los em locais protegidos de luz, que possuam uma boa ventilação, temperatura e umidade relativa estáveis.
- Se a umidade for acima de 65%, fungos que se alimentam da gelatina presente nos filmes podem contaminá-los.
- No caso de contaminação: trocar as embalagens, colocar o material num local seco e ventilado (sem luz).
- É bom lembrar que a conservação é mais eficaz com temperaturas baixas.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Had Gadia - เวียนว่ายเป็นวงกลม

เมื่อวานเพิ่งมีโอกาสได้ดูหนังเรื่อง Free Zone ครับ
เป็นหนังที่เล่าเรื่องเกี่ยวกับหญิงสาวอกหักคนหนึ่ง
ซึ่งกำลังร้องไห้อย่างเศร้าสร้อย
(รับบทโดยนาตาลี พอร์ตแมน)

เธอร้องไห้ ให้กับการจบลงของทุกๆ สิ่ง
เธอร้องไห้ ให้กับความหลังอันขมขื่น
และเธอร้องไห้ ให้กับการเลิกราที่แสนจะร้าวราญ....

เหตุการณ์ทั้งหมดนี้
ค่อยๆ ดำเนินไปอย่างเชื่องช้า
...และเชื่องช้า
...กว่าจะรู้ตัว
น้ำตาของพอร์ตแมน ก็ร่วงหล่นไปแล้วกว่า 9 นาที
โถ... ช่างน่าสงสารเสียเหลือเกิน

แต่เอาเถอะ วันนี้ เราจะไม่พูดถึงหนัง
จะไม่พูดถึงการแสดง และจะไม่พูดถึงการกำกับ

แต่เราจะพูดถึงเพลงที่ใช้ประกอบฉากร้องไห้ที่ยาวนานของนาตาลี พอร์ตแมน
เพลงๆ นั้นมีชื่อว่า Had Gadia

นี่คือเพลงที่ผมฟังครั้งแรก แล้วก็ชอบเลยครับ
...ชอบ ทั้งๆ ที่ไม่เข้าใจความหมาย
...ชอบ ทั้งๆ ที่ไม่รู้ว่ามันร้องด้วยภาษาอะไร (ฮิบรู, อราบิก, ปาเลสไตน์ หรือ จอร์แดน?)
รู้อยู่อย่างเดียว ว่า “ชอบ”
เพราะมันเข้ากับฉากร้องไห้ ฉากนั้นจริงๆ

และวันนี้ หลังจากใช้ googling ค้นหาคำแปล
มันก็ทำให้ผมได้พบว่า
จริงๆ แล้ว เพลง Had Gadia เพลงนี้ ไม่ได้มีดีเพียงแค่ทำนองที่ “เร้าใจ” เท่านั้นครับ
เพราะหากลองพิจารณาดูให้ดีๆ
เราก็จะพบว่าเนื้อหาของมัน “เร้าใจ” กว่าเยอะเลย !

เอ... แต่คุณจะเชื่อผมได้เหรอ?
คนปลิ้นปล้อน โกหก ซุงแหล แบบผมจะเชื่อถือได้อย่างไร
เอาล่ะ...
ถ้าไม่เชื่อ
ลองไปพิสูจน์กันดีกว่าครับ
ว่าเพลงนี้มี “ดี” และมีความ “เร้าใจ” อย่างที่ผมพูดไว้จริงหรือเปล่า?
หรือคุณว่าไง?

Had Gadia (by Chava Alberstein)

My father bought it. For just two coins
The lamb! The lamb!
My father bought it. For just two coins

As the Haggadah relates
Along came the cat
And ate up the lamb
The dog choked the cat
That ate the lamb
That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Along came the stick
To beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
That he bought. For just two coins
The lamb! The lamb!

Then came a fire. And burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Then water came. And quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Then came an ox and drank the water.
That quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Along came a butcher and killed the ox that drank the water
That quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought

Then came the Angel of Death.
And slew the butcher.Who killed the ox.
That drank the water
That quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Why do you sing, little lamb?
Spring isn't yet here. And Passover neither
Have you changed?
I have changed this year
And every evening, Like each evening,
I have only asked four questions
But, tonight, I have thought of another question
How long will this circle of horror last?

Tonight, I have thought of another question
How long will this circle of horror last?

Of persecutor and persecuted, Of executioner and victim
When will this madness end?
What has changed this year?
This year, I have changed
I was a meek lamb
I have become a tiger and a wild wolf
I was a dove, a gazelle
Today, I don't know who I am
My father bought it. For just two coins
The lamb! The lamb!

Our father bought it. For just two coins
And everything is starting again

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Escolas abertas aos fins de semana

Uma pesquisa feita pelo Instituto Airton Senna mostrou os efeitos positivos da abertura de 2.102 escolas aos fins de semana com a adoção de projetos especiais. Em um período de 3 anos, houve redução de:
63% no consumo de entorpecentes
63% no porte de armas
57% nas ameaças aos professores
55% nas agressões físicas
43% nas depredações
42% nos furtos e roubos

Fonte: Época n. 435 - 18/9/2006

"Bibliocicleta"

Essa iniciativa faz parte do Projeto "Primavera Ler é Preciso", realizada pelo Intituto Ecofuturo, em parceria com a empresa Pingo é Letra. Até o dia 12 de outubro, estão programadas nove leituras públicas em vários lugares da cidade de São Paulo.
Portanto se você observaram uma bicicleta-biblioteca andando por aí...

Fonte: Prefeitura de São Paulo

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Livros Raros

Oliver Daniel Telles, da Universidade de São Carlos, vencedor do desafio Sebrae, colocou a sua idéia de comercilizar livros raros em prática no site http://www.raridade.com

Fonte: Galileu n.182, setembro de 2006

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Manifesto do Povo do Livro


O acesso ao livro e a outras formas de leitura – como jornais, revistas e Internet – deve ser assegurado a toda a nação brasileira. Independentemente de credo, raça, faixa etária, necessidade especial, escolaridade ou condição econômica, todo brasileiro, como ser humano que é, deve ter garantido seu direito inalienável à leitura – como meio de transmissão do conhecimento, entretenimento, de desenvolvimento pessoal e profissional e, portanto, de cidadania.

Em um país como o Brasil – onde apenas um entre cada quatro habitantes está habilitado para a prática da leitura; onde nossas crianças ocupam os últimos lugares nos estudos internacionais sobre compreensão leitora; onde o índice nacional de leitura é de menos de 2 livros lidos por habitante/ano; e onde a maior parte dos milhões de alfabetizados nas últimas décadas tornou-se analfabeta funcional – a leitura precisa e deve ser tratada como uma prioridade nacional.

A Educação e a Cultura são áreas estratégicas dentro do projeto do desenvolvimento nacional e da cidadania. A escrita e a leitura constituem não só o mais forte amálgama entre elas como o caminho indispensável para a formação do cidadão crítico, emancipado, inserido em seu meio e capaz de modificá-lo. Embora não seja a via única de acesso ao conhecimento e à informação – o que compartilha com outras linguagens, como a visual e a eletrônica –, o livro continua a ser a maior invenção do último milênio e a ocupar um papel central na sociedade.

A leitura gera condições para decodificar, interpretar, compreender e se fazer entendido, criando, assim, as condições necessárias para o ser humano se comunicar com os seus iguais. De tal forma que, ao promover o seu desenvolvimento em todos os aspectos, o ato de ler o credencia a buscar maior participação social e política e a exercer sua cidadania em plenitude.

As conquistas e os avanços obtidos nos últimos anos nas esferas federal, estadual e municipal necessitam ser preservados, mas não só. Precisam ser ampliadas e ganhar a dimensão que o tema merece. Programas e projetos de acesso ao livro e às outras formas de leitura, de formação de agentes multiplicadores (como os educadores, os bibliotecários e os voluntários), de valorização do ato de ler no imaginário coletivo, e, ainda, de fortalecimento da economia do livro devem ser convertidos em política de estado – acima dos governos e das pessoas.

Tornar a questão do livro e da leitura uma política pública significa aprofundar o vínculo das ações de Educação e Cultura e, sobretudo, dotar a área de uma estrutura administrativa e orçamentos capazes de atender às grandes demandas existentes. Os esforços feitos até agora pelos diferentes governos merecem o devido respeito, porém ainda são insuficientes para o Brasil começar a saldar essa dívida social com o cidadão e a cidadania, com o livro e a leitura.

O Estado deve garantir as condições necessárias de acesso ao livro gratuito aos seus cidadãos. A biblioteca é um serviço público e dever do Estado, tal como a saúde e a educação. Para tanto, o Estado deve cumprir, de forma cabal, a Política Nacional do Livro e dar, a partir de 2007, prioridade total à revitalização da biblioteca pública. É ela o meio mais eficiente de proporcionar educação continuada à população e, dessa forma, ser instrumento de democracia e de política social.

É, pois, fundamental e urgente que todos os municípios brasileiros tenham pelo menos uma biblioteca e que a rede existente – municipal, estadual, federal, escolar, universitária e comunitária – seja fortalecida e reequipada para atender ao cidadão brasileiro dentro dos padrões mínimos internacionais: com bons e diversificados acervos de livros e outros materiais; pessoal qualificado e estimulado; e recursos permanentes para manutenção, atualização, formação e fomento. A Lei do Livro, a Câmara Setorial e o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) devem ser aprofundados e ganhar maior efetividade, materializados em projetos, programas e investimentos, em todos os rincões do país, sobretudo nas áreas menos favorecidas.

Às vésperas de se comemorar os 200 anos da criação da indústria do livro no país – que ocorreu em 1.808, com a instalação da primeira tipografia e editora, a Impressão Régia – faz-se urgente e indispensável tornar o Brasil uma nação verdadeiramente de cidadãos leitores. A prática social da leitura é, afinal, o caminho para onde apontava a legião de brasileiros notáveis – integrada por escritores como Monteiro Lobato e tantos outros – como a estratégia de enfrentamento do drama da fome, da pobreza, da ignorância e da violência urbana para colocar o Brasil , aí sim, no rumo do desenvolvimento, da justiça social e da solidariedade.

Brasil, setembro de 2006

Fonte: http://www.oei.org.br/manifesto.htm

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Existem duas dores de amor


A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa.
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... E só então a gente poderá amar, de novo.
(autor desconhecido)

Fonte: http://caesarsway.blogspot.com/

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

A Biblioteca à noite - parte 2

Trechos de uma entrevista com o autor, Alberto Manguel, para Caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo (30/08/2006):

" Eu queria responder a pergunta: de onde vem nosso otimismo de pensar que algo tão caótico como o universo pode ter a ordem que os livros pretendem lhe dar? Nós acreditamos que os livros contêm o que sabemos sobre o mundo. Mas o que sabemos é que ele não tem sentido e que a ordem do universo é, para nós equivalente ao caos. Então por que continuamos a ler e a escrever livros?" - Alberto Manguel

"O que o Google propõe, colocar uma infinidade de textos na Internet, em princípio é muito bom (...) O Google diz que nós, escritores, devemos ser generosos e deixar que todo mundo leia nossas obras. Muito bem, no dia em que o Google virar uma instituição de caridade, que ofereça grátis a todo mundo todos os seus benefícios, eu também posso fazer o mesmo. O problema é que o impulso por trás da eletrônica não é intelectual, é econômico. E como é econômico, não aceita argumentações intelectuais." - Alberto Manguel

Sao Paulo, 31 de agosto de 2006

- Como foi seu primeiro dia de trabalho??
- Bom, dá pra imaginar como se trata "Cultura" em nosso país?" - respondeu a bibliotecária com outra pergunta
Silêncio.
- Imagino, você encontrou dezenas de caixas, repletas de livros, obras raras misturadas com outras obras, alguma coisa jogada num porão... Acertei?
Silêncio.

E assim foi a conversa, e assim fui dormir após a conversa, me sentindo I M P O T E N T E .

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Idéias para Sao Paulo

Na matéria: Que tal copiar? (veja SP, 30/08/2006)

- Pontos de ônibus tubulares, como em Curitiba
- Desconto na compra de bilhetes múltiplos, como em Viena
- Música clássica no metrô, como em Munique
- Uma linha de metrô que liga o aeroporto ao centro, como na cidade do México, "como em Madrid também"
- Metrô 24 horas, como em Nova York
- Ar-Condicionado no metrô, como no Rio de Janeiro (atualmente 8 trens em SP)
- Cronômetro no metrô que indica quanto tempo falta para a chegada do próximo trem, como em Barcelona, "como em Madrid também"
- Faixa de grama em calçadas, como em Curitiba
- Despoluir os rios Tietê e Pinheiros, como Londres e Paris fizeram como o Tâmisa e o Sena
- Uma escultura em cada prédio, como em Recife
- Tampas de bueiros decoradas, como no Japão
- Fiação Subterrânea nas ruas, como em Londres
- Barreiras acústicas para reduzir a poluição sonora em vias elevadas e rodovias, como em Tóquio
- Carteirinha de cinema que dá direito a assistir a quantos filmes se queira, como em Londres
- Uma rua comercial 24 horas, como em Curitiba
- Quiosque que vende ingressos mais baratos para peças de sucesso, como em Nova York
- Um dia de entrada grátis nos museus, como em Paris, "como em Madrid também no Prado"
- Uma lei que proíbe fumar dentro de bares e casas noturnas, como em Dublin
- Albergues descolados, como em Londres
- Ingressos numerados em cinema, como em Buenos Aires
- Bloqueador de celulares, como em Tóquio
- Investir em reciclagem, como em Nova York, "como em Madrid"
- Lixeiras em muitos postes, como no Rio de Janeiro
- Multas pra quem joga sujeira na rua, como em Cingapura
- Respeito à norma de se posicionar ao lado direito da escada rolante das estações de metrô, como em Londres
- Multa pra quem atravessa fora da faixa de pedestres, como em Cingapura
- Placas e sinalizações históricas, como em San Juan, "como em Madrid"
- Penas severas para pichadores, como em Nova York
- Restrição para celulares em restaurantes, como em Londres
- Pedágio Urbano, como em Londres
- Semáforos com cronômetros que marcam a contagem regressiva para a mudança de cor, como em São Caetano do Sul e com sinal sonoro, "como em Madrid"
- Cartão tipo Zona Azul, que serve para o dia inteiro, como no Rio de Janeiro
- Ciclovias ligando os principais parques, como em Curitiba
- Táxis com navegador de bordo, como em Paris
- Táxis que aceitam cartão de crédito, como em Estocolmo - "Acho que alguns por aqui também aceitam"
- Tarifa estampada na porta dos carros, como em Nova York

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Blog sobre las bibliotecas en Líbano

Bibliotecarios libaneses y franceses han creado un blog, http://bibliban.over-blog.com/, con el objetivo de discutir y recoger información sobre los daños causados por las operaciones militares israelíes a las bibliotecas libanesas, las iniciativas públicas y privadas para desarrollar y rehabilitar las redes de bibliotecas libanesas, así como servir de medio de comunicación e intercambio entre los bibliotecarios libaneses. El pasado viernes lanzaron un llamamiento a los congresistas de IFLA reunidos en Seúl estos días y a todas las asociaciones de bibliotecarios a nivel mundial (http://bibliban.over-blog.com/article-3563938.html) con el fin de que expresen su solidaridad moral y material con las bibliotecas de Líbano.
María Jesús Morillo

Fonte: Lista ABGRA

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

A Biblioteca a noite


A BIBLIOTECA À NOITE
Alberto Manguel
Tradução: Samuel Titan Jr.
Na seqüência de Os livros e os dias, Alberto Manguel retoma sua reflexão sobre o lugar do livro e da leitura na cultura e na vida dos homens. Partindo de circunstâncias pessoais, faz a crônica das bibliotecas - da Antiguidade à Internet -, evoca lugares emblemáticos e apresenta uma galeria fascinante de bibliotecários, bibliômanos e bibliófilos.


Os fardos do intelectual são dois: o cerebro e a biblioteca. O cérebro pode estar lotado - só que pelo menos, é portátil. Mas será que o sujeito precisa carregar tantos livros na era das bibliotecas virtuais? E por que o homem sonhou e teve pesadelos com bibliotecas ao longo da História? No ensaio A BIBLIOTECA Á NOITE (Cia das Letras), Alberto Manguel tenta explicar a função das bibliotecas. Para isso, usa sua erudição em história do livro e a experiência como dono de uma vasta coleção de raridades. O autor teve certo trabalho para carregar a bagagem por causa da vida nômade. Nasceu em Buenos Aires em 1948, morou em Israel, trabalhou como professor em Toronto, onde se naturalizou canadense, e finalmente se estabeleceu no interior da França. No ano de 2000, acomodou milhares de livros em um celeiro reformado do séclo XV, no sul da França. Manguel vale-se do destino da biblioteca pessoal para excursionar por bibliotecas de todos os tempos e lugares, da Biblioteca de Alexandria ao "biblioburro" colombiano, passando pela (pasmem!) modesta coleção do conterrâneo Jorge Luís Borges. Manguel cita Montaigne, que evitava ir à noite a sua torre porque o breu lhe trazia melancolia. Manguel pensa o contrário, até por causa da invenção da lâmpada. Quando a noite cai, o mundo some e a biblioteca, iluminada, vira seu paraíso.
Luís Antônio Giron - Revista Época, p. 182, n. 431, 21/08/2006.

Para ler um trecho do livro:
http://epoca.globo.com/edic/431/trecho_biblio.pdf

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Gestão Documental: E os papéis aumentaram, os arquivos eletrônicos também

Quando entrei na faculdade, uma das preocupações era o fato da informatização acabar com o papel, então direcionamos o aprendizado para novas tecnologias.
No entanto alguns anos passaram, e eu observo no dia-a-dia de meus trabalhos que o papel aumenta cada vez mais, e também aumentam os arquivos eletrônicos, tudo isto de maneira desorganizada.
Vocês já repararam em seu computador, ou melhor, dizendo, talvez, alguma caixinha disquetes, que nem sabem o que existe dentro?
Mais informação produzida = mais documentos (em formato impresso e eletrônico).
E o seu HD aumenta de tamanho, aumentam seus documentos (hoje, Documentos do Word, Power Point, Músicas, Vídeos).
Já pensou numa empresa?
Numa empresa os colaboradores simplesmente gastam entre 20% e 40% do tempo perdidos em meio a tantos documentos, às vezes, até um mutirão para encontrar o documento, que pode estar entre o 7% que são perdidos.
O prejuízo vocês imaginam!
É aí que entra a Gestão Documental, tanto na sua forma física, como eletrônica.

LOST - The Cure


"I CAN´T FIND MYSELF
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
IN THE HEAD OF THIS STRANGER IN LOVE"



Foto: Barcelona

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Te Dejo Madrid (Shakira)


Uh... ah ah
si, ya es hora de esconder
del mundo el dolor
bajo la piel

yo se que estare bien
los gatos como yo
caen de pie

no quiero
jugar mi suerte por ti
y no puedo
con fé pequeña vivir
pronto estare de aquí
muy muy lejos

coro

ay me voy otra vez
ay te dejo Madrid
las rutinas de piel
y tus ganas de huir

yo no quiero cobardes
que me hagan sufrir
mejor le digo adios
a tu boca de anis

si, ya es hora de limpiar
las manchas de miel
sobre el mantel

yo nunca supe actuar
mis labios se ven
muertos de sed

no quiero
dejarlo todo al azar
entiendo
que he comenzado a estorbar
pronto estare de ti
muy muy lejos

coro

hay me voy otra vez
hay te dejo Madrid
las rutinas de piel
y tus ganas de huir

yo no quiero cobardes
que me hagan sufrir
mejor le digo adiós
a tu boca de anis

ah, aah
(armónica)

hay me voy otra vez
hay te dejo Madrid
las rutinas de piel
y tus ganas de huir

yo no quiero cobardes
que me hagan sufrir
mejor le digo adiós
a tu boca de anis


ay te dejo madrid
madrid
a tu boca de anis
a tu boca de anis

OBS.: Estoy contenta.. Mi amiga Marlene de Bogotá, envió la canción en MP3 hoy...
r
Foto: las bibliotecarias de la Fundación Carolina: Mercedes, Márcia, Marlene, yo.

Lembranças de Madrid



Sao Paulo, 16 de agosto de 2006.

Ontem eu voltando para a casa em meio ao trânsito, tudo parado, o que não é novidade, mas com um diferencial, uma greve no metro, que como todos paulistanos sabem qualquer parada em algum transporte público gera inúmeros aborrecimentos.
Eu ficava me questionando, se eu era muito louca de continuar vivendo por aqui, cheguei a conclusão que desejo a diversidade de uma grande cidade com ares de interior. Loucura?
Por que as coisas por aqui não funcionam?
Falta EDUCAÇÃO!
Vocês já escolheram seu candidato?

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Paraty, 14 e 15 de agosto de 2006




Numa turma dominada por bibliotecárias, eu, Aline, Maria, Java e Paty, os não bibliotecários, Marcelo, César e Gi, saimos de São Paulo na sexta-feira à noite rumo a Paraty para a FLIP - Feira Literária Internacional de Paraty.
Eu queria ver Gabeira no sábado mas não consegui...

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Mosteiro de Sao Bento no Rio de Janeiro


Lembrando a máxima medieval: claustrum sine armario quase castrum sine armamentario (mosteiro sem livros é como castelo sem armas), o Mosteiro São Bento no Rio de Janeiro, fundado no final do século XVI, possui uma boa biblioteca, composta de sermões, bíblias, livros de santos, romances, poemas e outros gêneros. Podemos encontrar 29 títulos do poeta espanhol Calderón de la Barca, e também da Vida e feitos do fidalgo d. Quixonte de la Mancha, de Cervantes (1605).
Triste a notícia de que a biblioteca não está bem catalogada e suas obras precisam de restauração com urgência.
Uma biblioteca dessas deve possuir muitas preciosidades...

Para saber mais: Revista Nossa História, ano 3, n. 34, ago. 2006.

Foto: Salão de exposições - Imprenta Artesal - Ayuntamiento de Madrid (jul.2006)

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Sao Paulo, 9 de agosto de 2006.


Foto: Madrid, 24/7/06

Voltando ao mundo "real", jantando duas vezes, perdida, entre livros, revistas e agora jingles!
Digamos que a minha agenda semanal agora conta com 4 lugares distintos de trabalho.
Além de bibliotecária, marketeira... rs
Estou me preparando para a FLIP este final de semana, este ano, 2 carros, com 6 bibliotecárias e 3 não-bibliotecários. Eu amo Paraty, acho que é um dos lugares que mais amo, e ainda com aquele clima de Feira Literária, é imperdivel!

Livros Eram Encapados com Pele Humana

Foi o que descobri em sala de aula na Universidade Complutense de Madrid...

Aqui vai uma matéria sobre o assunto divulgada no grupo de discussão BCI-UFSCar:


Isso é que é levar às últimas conseqüências a expressão "estar na pele de alguém". Guardados em coleções esquecidas de bibliotecas ou em acervos particulares, alguns livros, de aparência inocente, têm uma característica no mínimo curiosa: foram encapados com couro humano.
Não se sabe ao certo a origem dessa prática, mas já no século 17 havia livros feitos com peles curtidas de homens e
mulheres. Em meados do século 20, o historiador americano Walter Hart Blumenthal escreveu um livro em que versava sobre cerca de duas dúzias de obras com essa particularidade. Sabe-se apenas de alguns casos porque os autores deixavam escritos, no próprio livro, que a capa era de pele humana.
Segundo Laura Hartman, pesquisadora de livros raros da Biblioteca Nacional de Medicina, em Maryland, Estados Unidos, há registro de uso de pele humana como capa de livros em diversas cidades americanas, como Filadélfia, Nova York e Chicago, no século 19. Os médicos tiravam a pele de corpos submetidos a autópsia e curtiam o couro nos porões dos hospitais. "Em alguns casos, o uso das peles foi uma espécie de memorial para as pessoas de quem elas vieram e que ajudaram na pesquisa médica", diz Laura, que publicou seu estudo sobre o assunto na revista científica Transactions and Studies of the College of Physicians of Philadelphia. Em sua pesquisa, Laura cita o caso de uma mulher de 28 anos da Filadélfia que, no século 19, morreu de triquinose, uma doença causada pela ingestão de carne infectada com um parasita. O médico John Stockton Hough, que a atendeu, fez uma extensa pesquisa sobre a doença – era o primeiro registro de triquinose na cidade – e escreveu um livro. Três volumes foram encapados com pedaços da pele do "objeto de pesquisa". Já Joseph Leidy, médico que escreveu o importante Tratado Elementar de Anatomia Humana, encapou um dos volumes da obra com a pele de um soldado da guerra civil americana. Como ele trabalhou como médico naquela guerra, é possível que a pele tenha vindo de um de seus pacientes. De acordo com Laura, além dessas "homenagens", livros de memórias e até sagrados, como a Bíblia, pertencentes a pessoas religiosas, ganharam capas parecidas.

BOA E BARATA
Couro de gente resiste à água e é durável
Não eram só os livros que tinham a "honra" de serem encapados com pele humana. Em Nova York, no fim do século 19,
médicos iam ao distrito têxtil da cidade com pedaços de couro e pediam que eles fossem usados para a manufatura de valises. O tecido vinha de pacientes mortos ou de membros amputados – uma fonte de couro barata e um material bom para revestimentos. "O couro humano é durável e razoavelmente à prova d´água", diz Laura Hartman.
O processo de tratamento da pele seria, provavelmente, parecido com o de qualquer outra pele de animal.
Segundo Stephen Nonack, chefe dos bibliotecários do acervo particular Boston Athenaeum, a pele, em estado bruto, era uma bagunça ensangüentada e malcheirosa – parecida com a pele de outros animais, só que sem pêlos.
Ela era mergulhada em substâncias de origem vegetal, depois tingida.
Se o curtidos suspeitava de que aquele não era um pedaço de couro animal comum, disso não há registro algum.

Fonte:
IWAKURA, Mariana. Notas arqueológicas. Revista Aventuras na
História, São Paulo, 33. ed., p.14, mai. 2006.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Sao Paulo, 8 de agosto de 2006


Desembarquei no Aeroporto de Cumbica por volta das 17hs, após um bom tempo aguardando a bagagem, fui ao caixa sacar uns "reais", de volta ao mundo "real", comprei a passagem de ônibus até o Maksoud Plaza Hotel, que é o ponto mais "cerca".
18h30, trânsito, caos, barulho e não mais música, é verdade que na España havia momentos que escutava música por toda parte, caminhava escutando Bolero de Ravel...
Ao sair do ônibus, ruas sujas, peguei um táxi, pois não estava aguentando mais o peso, e principalmente, me deu um medo, um medo absurdo, pois já estava sabendo que o PCC estava atacando novamente. Eu queria caminhar, mas tinha medo, era como se eu estivesse me mudando para uma "casa de barro".
Avenida Brigadeiro Luis Antonio, lixo, latas, papéis, restos de comida, disputavam espaço nas calçadas.
Estou chegando em casa!
Amanhã já vai fazer uma semana que voltei, já estou me acostumando ao "real" novamente.
Com o peso esta grande dualidade...
Recordar de minhas mãos tocando aqueles livros antigos, respirando história, olhando cultura por toda parte, agora minhas mãos estão tocando publicações periódicas do mundo de consumos...

Foto: Biblio na praia em Barcelona

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Sao Paulo, 3 de agosto de 2006

Depois de 35 dias longe de casa, ]e bom rever os amigos e encontrar muito trabalho pela frente.

Com todo o bom humor, a musica que tocou em Barcelona, faz parte, do brega, em espanhol

OLVIDAME Y PEGA LA VUELTA

L Hace dos años y un día que vivo sin él,
Hace dos años y un día que no lo he vuelto a ver,
Y aunque no he sido feliz aprendí a vivir sin su amor,
Pero al ir olvidando de pronto una noche volvió...
Quién es ?
J Soy yo...
L Qué vienes a buscar ?
J A ti...
L Ya es tarde...
J Por qué ?
L Porque ahora soy yo la que quiere estar sin ti...
Por eso vete, olvida mi nombre, mi cara, mi casa,
Y pega la vuelta
J Jamás te pude comprender...
L Vete, olvida mis ojos, mis manos, mis labios,
Que no te desean
J Estás mintiendo ya lo sé...
L Vete, olvida que existo, que me conociste,
Y no te sorprendas, olvida de todo que tú para eso
Tienes experiencia...
J En busca de emociones un día marché
De un mundo de sensaciones que no encontré,
Y al descubrir que era todo una gran fantasía volví,
Porque entendí que quería las cosas que viven en ti...
L Adiós...
J Ayúdame...
L No hay nada más que hablar...
J Piensa en mí...
L Adiós...
J Por qué ?
L Porque ahora soy yo la que quiere estar sin ti...
L Por eso vete, olvida mi nombre, mi cara, mi casa,
Y pega la vuelta
J Jamás te pude comprender...
L Vete, olvida mis ojos, mis manos, mis labios,
Que no te desean
J Estás mintiendo ya lo sé...
L Vete, olvida que existo, que me conociste,
Y no te sorprendas, olvida de todo que tú para eso
Tienes experiencia...

segunda-feira, 31 de julho de 2006

Barcelona, 31 de julio de 2006.

Acabei de deixar o hostel, estou com a bagagem, nas costas rumo a praia, e lá ficarei até o horário do ônibus para Madrid.
É incrível como assuntos políticos me perseguem por toda parte, eu acordo com estes papos, deve ser uma coisa lá no fundo, dizendo, "faça alguma coisa".
Barcelona é uma cidade especial, tem praias bonitas, tem Gaudí, tem baladas mucho lokas, brasileiros por toda parte, muitos turistas... Ficaria uns meses por aqui, talvez um mestrado, seria interessante.
Ontem eu caminhava pela rua voltando para o hostel com um aperto no coração, recordando de pessoas especiais que passaram por minha vida, grandes amores, eu mudaria a frase de Cazuza, "amor da vida daqui até a eternidade", para "amor da minha vida daqui até o resultado de uma beca (bolsa)".
O profissional e o sentimental estão sempre em confronto, abrir mão de umas para se fazer outras... A vida sempre dá um jeito de te dizer: "acorde!" ... As vezes, vc toma um rumo que não entende o porque naquele momento e só vai entender anos depois.
Medos, inseguranças, traumas, angustias, alegrias, esperança, amor, ódio, amizades... vida! Tudo faz parte!
Além de tudo aqui descobri que sou uma apaixonada por livros mesmo, e se tivesse grana, seria uma forte candidata a ser além de bibliotecária, bibliófila.

* este post esta para o antigo blog "Pensamentos Confusos".

sábado, 29 de julho de 2006

Barcelona, 29 de julio 2006





Ontem foi dia das despedidas, conheci muita gente legal, fiz grandes amizades em Madrid, que agora estao cada uma em seu lugar de origem.
Sai 1hora de Madrid rumo a Barcelona, cheguei aqui pela manha, umas 8h30, ja fui no Mirante, caminhei pelas Ramplas, comemorando meu 9.2 no curso e sentindo um pouco de "vento"...
Sim, aqui o tempo não é parado, tem uma brisa do Mar....

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Museo del Prado, 26 de julio de 2006


Fui ao Museo, ver + Picasso, Goya, El Greco, Velázquez, também italianos, Tiziano, Caravaggio, e muitas esculturas... tudo maravilhoso...
Só que estudante paga meia somente até os 24 anos!

Mais uma foto de Segóvia.... pois hoje não tem fotos!

sábado, 22 de julho de 2006

Madrid, 22 de julio de 2006



Plaza de Castilla - Torres Kio (acima)



Fui a Biblioteca Nacional (fotos das redondezas do Metro Colon) procurar algo sobre a história da imprenta no Brasil...
Depois, Chueca pra almocar e andei pelos pontos turisticos principais fazendo fotos em P&B com a camera analógica.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Madrid, 21 de julio de 2006



Aula de hoje:

Visita a Biblioteca Histórica Municipal e Imprenta Artesanal -Ayuntamiento de Madrid
Calle Conde Duque, 9-11 - Metro Plaza España ou San Bernardo (ou Ventura Rodríguez - em obras).
A imprenta antiga, a "la Gutemberg"... é muito interessante ver como se fazem os livros.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Madrid, 20 de julio de 2006


Estou super feliz que o professor aumentou o prazo para a entrega do trabalho (Martes), que não está fácil de fazer, mal da tempo de comer, ver e-mails então esta super dificil.
Por que eu tenho que ir na Biblioteca Marques de Valdecilla fazer o trabalho, estou fazendo sobre livros impressos em Portugal no século XVI.
Basicamente resume-se a ver livros em "latim", conferir no repertório em "português" e "inglês" e escrever o trabalho em espanhol.
Eu poderia ter optado por fazer com autores espanhóis, século XVIII, sei lá, talvez eu já teria terminado, mas pra que facilitar se eu poderia complicar né?

Hoje eu acordei mais tarde... vou indo pra Biblioteca só agora.

A foto acima é da Calle Cava Baja, que tem as tabernas mais tradicionais de Madrid.

terça-feira, 18 de julho de 2006

San Lorenzo de El Escorial, 16 de julio de 2006.







El Escorial, monumento patrimonio de la humanidad, fue el centro político del imperio de Felipe II, donde organizó su palacio y biblioteca así como su panteón,
el de sus padres, Carlos I e Isabel de Portugal, y el de sus familiares y sucesores, donde edificó una gran basílica y fundó un monasterio.Fijó el emplazamiento del conjunto a finales de 1562, colocándose la última piedra en 1584, según proyectos de Juan Bautista de Toledo y Juan de Herrera. Este último construyó también las dos Casas de Oficios, frente a la fachada norte del Monasterio, y su continuador, Francisco de Mora, la Casa de la Compaña.En la basílica se conservan dos grandes cenotafios: el del fundador, Felipe II, y el de Carlos I, con sus respectivas familias, a uno y otro lado del altar mayor. Las esculturas orantes en bronce dorado son, como las del retablo, de Pompeyo Leoni.