terça-feira, 26 de setembro de 2006

Fotografia - Conservaçao de Negativos

- Devem ser acondicionados nas cartelas plásticas dos laboratórios fotográficos ou em cartelas plásticas de polipropileno ou polietileno.
- Cartelas com filmes devem ser guardadas em pastas de polipropileno corrugado ("poliondas") ou liso.
- Evitar o empilhamento desses materiais, conservá-los em locais protegidos de luz, que possuam uma boa ventilação, temperatura e umidade relativa estáveis.
- Se a umidade for acima de 65%, fungos que se alimentam da gelatina presente nos filmes podem contaminá-los.
- No caso de contaminação: trocar as embalagens, colocar o material num local seco e ventilado (sem luz).
- É bom lembrar que a conservação é mais eficaz com temperaturas baixas.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Had Gadia - เวียนว่ายเป็นวงกลม

เมื่อวานเพิ่งมีโอกาสได้ดูหนังเรื่อง Free Zone ครับ
เป็นหนังที่เล่าเรื่องเกี่ยวกับหญิงสาวอกหักคนหนึ่ง
ซึ่งกำลังร้องไห้อย่างเศร้าสร้อย
(รับบทโดยนาตาลี พอร์ตแมน)

เธอร้องไห้ ให้กับการจบลงของทุกๆ สิ่ง
เธอร้องไห้ ให้กับความหลังอันขมขื่น
และเธอร้องไห้ ให้กับการเลิกราที่แสนจะร้าวราญ....

เหตุการณ์ทั้งหมดนี้
ค่อยๆ ดำเนินไปอย่างเชื่องช้า
...และเชื่องช้า
...กว่าจะรู้ตัว
น้ำตาของพอร์ตแมน ก็ร่วงหล่นไปแล้วกว่า 9 นาที
โถ... ช่างน่าสงสารเสียเหลือเกิน

แต่เอาเถอะ วันนี้ เราจะไม่พูดถึงหนัง
จะไม่พูดถึงการแสดง และจะไม่พูดถึงการกำกับ

แต่เราจะพูดถึงเพลงที่ใช้ประกอบฉากร้องไห้ที่ยาวนานของนาตาลี พอร์ตแมน
เพลงๆ นั้นมีชื่อว่า Had Gadia

นี่คือเพลงที่ผมฟังครั้งแรก แล้วก็ชอบเลยครับ
...ชอบ ทั้งๆ ที่ไม่เข้าใจความหมาย
...ชอบ ทั้งๆ ที่ไม่รู้ว่ามันร้องด้วยภาษาอะไร (ฮิบรู, อราบิก, ปาเลสไตน์ หรือ จอร์แดน?)
รู้อยู่อย่างเดียว ว่า “ชอบ”
เพราะมันเข้ากับฉากร้องไห้ ฉากนั้นจริงๆ

และวันนี้ หลังจากใช้ googling ค้นหาคำแปล
มันก็ทำให้ผมได้พบว่า
จริงๆ แล้ว เพลง Had Gadia เพลงนี้ ไม่ได้มีดีเพียงแค่ทำนองที่ “เร้าใจ” เท่านั้นครับ
เพราะหากลองพิจารณาดูให้ดีๆ
เราก็จะพบว่าเนื้อหาของมัน “เร้าใจ” กว่าเยอะเลย !

เอ... แต่คุณจะเชื่อผมได้เหรอ?
คนปลิ้นปล้อน โกหก ซุงแหล แบบผมจะเชื่อถือได้อย่างไร
เอาล่ะ...
ถ้าไม่เชื่อ
ลองไปพิสูจน์กันดีกว่าครับ
ว่าเพลงนี้มี “ดี” และมีความ “เร้าใจ” อย่างที่ผมพูดไว้จริงหรือเปล่า?
หรือคุณว่าไง?

Had Gadia (by Chava Alberstein)

My father bought it. For just two coins
The lamb! The lamb!
My father bought it. For just two coins

As the Haggadah relates
Along came the cat
And ate up the lamb
The dog choked the cat
That ate the lamb
That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Along came the stick
To beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
That he bought. For just two coins
The lamb! The lamb!

Then came a fire. And burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Then water came. And quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Then came an ox and drank the water.
That quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Along came a butcher and killed the ox that drank the water
That quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought

Then came the Angel of Death.
And slew the butcher.Who killed the ox.
That drank the water
That quenched the fire
That burnt the stick
That beat the dog
That choked the cat
That ate the lamb. That my father bought
For just two coins
The lamb! The lamb!

Why do you sing, little lamb?
Spring isn't yet here. And Passover neither
Have you changed?
I have changed this year
And every evening, Like each evening,
I have only asked four questions
But, tonight, I have thought of another question
How long will this circle of horror last?

Tonight, I have thought of another question
How long will this circle of horror last?

Of persecutor and persecuted, Of executioner and victim
When will this madness end?
What has changed this year?
This year, I have changed
I was a meek lamb
I have become a tiger and a wild wolf
I was a dove, a gazelle
Today, I don't know who I am
My father bought it. For just two coins
The lamb! The lamb!

Our father bought it. For just two coins
And everything is starting again

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Escolas abertas aos fins de semana

Uma pesquisa feita pelo Instituto Airton Senna mostrou os efeitos positivos da abertura de 2.102 escolas aos fins de semana com a adoção de projetos especiais. Em um período de 3 anos, houve redução de:
63% no consumo de entorpecentes
63% no porte de armas
57% nas ameaças aos professores
55% nas agressões físicas
43% nas depredações
42% nos furtos e roubos

Fonte: Época n. 435 - 18/9/2006

"Bibliocicleta"

Essa iniciativa faz parte do Projeto "Primavera Ler é Preciso", realizada pelo Intituto Ecofuturo, em parceria com a empresa Pingo é Letra. Até o dia 12 de outubro, estão programadas nove leituras públicas em vários lugares da cidade de São Paulo.
Portanto se você observaram uma bicicleta-biblioteca andando por aí...

Fonte: Prefeitura de São Paulo

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Livros Raros

Oliver Daniel Telles, da Universidade de São Carlos, vencedor do desafio Sebrae, colocou a sua idéia de comercilizar livros raros em prática no site http://www.raridade.com

Fonte: Galileu n.182, setembro de 2006

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Manifesto do Povo do Livro


O acesso ao livro e a outras formas de leitura – como jornais, revistas e Internet – deve ser assegurado a toda a nação brasileira. Independentemente de credo, raça, faixa etária, necessidade especial, escolaridade ou condição econômica, todo brasileiro, como ser humano que é, deve ter garantido seu direito inalienável à leitura – como meio de transmissão do conhecimento, entretenimento, de desenvolvimento pessoal e profissional e, portanto, de cidadania.

Em um país como o Brasil – onde apenas um entre cada quatro habitantes está habilitado para a prática da leitura; onde nossas crianças ocupam os últimos lugares nos estudos internacionais sobre compreensão leitora; onde o índice nacional de leitura é de menos de 2 livros lidos por habitante/ano; e onde a maior parte dos milhões de alfabetizados nas últimas décadas tornou-se analfabeta funcional – a leitura precisa e deve ser tratada como uma prioridade nacional.

A Educação e a Cultura são áreas estratégicas dentro do projeto do desenvolvimento nacional e da cidadania. A escrita e a leitura constituem não só o mais forte amálgama entre elas como o caminho indispensável para a formação do cidadão crítico, emancipado, inserido em seu meio e capaz de modificá-lo. Embora não seja a via única de acesso ao conhecimento e à informação – o que compartilha com outras linguagens, como a visual e a eletrônica –, o livro continua a ser a maior invenção do último milênio e a ocupar um papel central na sociedade.

A leitura gera condições para decodificar, interpretar, compreender e se fazer entendido, criando, assim, as condições necessárias para o ser humano se comunicar com os seus iguais. De tal forma que, ao promover o seu desenvolvimento em todos os aspectos, o ato de ler o credencia a buscar maior participação social e política e a exercer sua cidadania em plenitude.

As conquistas e os avanços obtidos nos últimos anos nas esferas federal, estadual e municipal necessitam ser preservados, mas não só. Precisam ser ampliadas e ganhar a dimensão que o tema merece. Programas e projetos de acesso ao livro e às outras formas de leitura, de formação de agentes multiplicadores (como os educadores, os bibliotecários e os voluntários), de valorização do ato de ler no imaginário coletivo, e, ainda, de fortalecimento da economia do livro devem ser convertidos em política de estado – acima dos governos e das pessoas.

Tornar a questão do livro e da leitura uma política pública significa aprofundar o vínculo das ações de Educação e Cultura e, sobretudo, dotar a área de uma estrutura administrativa e orçamentos capazes de atender às grandes demandas existentes. Os esforços feitos até agora pelos diferentes governos merecem o devido respeito, porém ainda são insuficientes para o Brasil começar a saldar essa dívida social com o cidadão e a cidadania, com o livro e a leitura.

O Estado deve garantir as condições necessárias de acesso ao livro gratuito aos seus cidadãos. A biblioteca é um serviço público e dever do Estado, tal como a saúde e a educação. Para tanto, o Estado deve cumprir, de forma cabal, a Política Nacional do Livro e dar, a partir de 2007, prioridade total à revitalização da biblioteca pública. É ela o meio mais eficiente de proporcionar educação continuada à população e, dessa forma, ser instrumento de democracia e de política social.

É, pois, fundamental e urgente que todos os municípios brasileiros tenham pelo menos uma biblioteca e que a rede existente – municipal, estadual, federal, escolar, universitária e comunitária – seja fortalecida e reequipada para atender ao cidadão brasileiro dentro dos padrões mínimos internacionais: com bons e diversificados acervos de livros e outros materiais; pessoal qualificado e estimulado; e recursos permanentes para manutenção, atualização, formação e fomento. A Lei do Livro, a Câmara Setorial e o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) devem ser aprofundados e ganhar maior efetividade, materializados em projetos, programas e investimentos, em todos os rincões do país, sobretudo nas áreas menos favorecidas.

Às vésperas de se comemorar os 200 anos da criação da indústria do livro no país – que ocorreu em 1.808, com a instalação da primeira tipografia e editora, a Impressão Régia – faz-se urgente e indispensável tornar o Brasil uma nação verdadeiramente de cidadãos leitores. A prática social da leitura é, afinal, o caminho para onde apontava a legião de brasileiros notáveis – integrada por escritores como Monteiro Lobato e tantos outros – como a estratégia de enfrentamento do drama da fome, da pobreza, da ignorância e da violência urbana para colocar o Brasil , aí sim, no rumo do desenvolvimento, da justiça social e da solidariedade.

Brasil, setembro de 2006

Fonte: http://www.oei.org.br/manifesto.htm

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

Existem duas dores de amor


A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa.
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... E só então a gente poderá amar, de novo.
(autor desconhecido)

Fonte: http://caesarsway.blogspot.com/