sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Caros colegas arquivistas, concordo em vocês lutarem pela profissão e sei que bibliotecários não deveriam trabalhar com arquivos pois não tem formação para isto.
Mas e quando vocês encontram um lugar que os documentos são tratados há anos como parte de uma Biblioteca? Pois é, isto existe e muito, tudo misturado. E neste contexto, acredito somos áreas irmãs (dentro da Ciência da Informação) devemos trabalhar juntos.
E tem muito bibliotecário em São Paulo que foi fazer uma pós-graduação na área de Arquivos, após se deparar com este tipo de situação.
Recebi pouquíssimos curriculuns de arquivista, a maioria acreditem, de historiadores, pessoas somente com o 2º grau que trabalharam em arquivos, administradores e analistas de sistemas.
Aí eu envio um e-mail para cada um falando sobre a graduação em Arquivologia e todos me respondem que em SP não tem, outros desconhecem o curso da UNESP (que fica a 400km de SP)..
É complicado, assim como os professores trabalham em bibliotecas dentro da sala de aula, por falta de bibliotecários no interior a fora. E agora até o MEC em parceria com a UFSC lançaram um curso de pós para professores trabalharem em bibliotecas escolares.
E o caso dos jornalistas?
O que será? De nós, de vocês, dos outros na sociedade da informação?

domingo, 13 de setembro de 2009

São Paulo, 13 de setembro de 2009.

Vou repetir a poesia que um dia escrevi , postei um tempo depois:

Amor será a palavra tatuada
em meu dedo para sempre lembrar
que o amor que nós construímos
sempre será eterno
materialmente ou não estaremos sempre ligadas
contradizendo o que o poeta disse:
"Que seja eterno enquanto dure"
pois o amor que nós construímos não pertence a este mundo
e que apesar dos passos errantes
sei que temos corações puros
e a pureza de nosso amor
somente nós e os deuses reconhecem
e nos entrelaços de nossos corpos
nos apertos de nossos abraços
nas lágrimas causadas pela inveja
nos fortalecemos e nos tornamos cada vez maiores
com todas as bençãos do Senhor
dos anjos e arcajos
peço por tua proteção
nossa proteção
para cessar a dor de todas feridas
que a vida nos causou
não nos permitindo cutucá-las
até o término de minha vida material
que às vezes, é um tanto irracional.

(Daniela R. Vieira - originalmente escrito numa folha de papel em 2007 0u 2008)