sexta-feira, 30 de junho de 2006

Madrid, 30 de junio de 2006





Llegué acá, ahora son las 13h03.
Los los chicos y chicas ccá son muy amables, muy guapos... estoy mucho contente...

Fotografia do território espanhol, 8 minutos antes de desembarcar em Madrid, e depois no Colegio Mayor, a vista de meu quarto.

Eu perdi o texto que tinha escrito, estou muito cansada, não dormi direito ainda, aqui faz um sol maravilhoso e galera fica na piscina somente com a parte de baixo.

Eu e a Fernanda demoramos um tempinho para achar a saída para o metro no Aeroporto, e depois ficamos perdidas devido as obras do metro, que alteraram no trajecto, fazendo com que tivessemos que pegar um autobus, mas foi bom e vi o quanto Madrid é linda, até ficando rindo à toa, uma olhando pra cara da outra, lembrei do Alberue Espanhol... As pessoas são muito simpáticas por aqui, dão informações sem você pedir, eles observam q vc esta perdido e ja vem uma galera hablar contigo. Se não vc fosse este espirito amavel deles, provavelmente estariamos perdidas ainda... rs
Nos despedimos na estacion Nuevos Ministros e vim para o Metropoliotano sozinha.
Cheguei aqui e fui super bem recebida... Tem uma Alexis no quarto ao lado... rs

Lisboa, 30 de julho de 2006

Sao Paulo, 29 de junho de 2006



Alê foi me levar para pegar o busao em frente o Maksoud.

Aeroporto de Cumbica, Guarulhos, Portao 26.

Meu vôo vai atrasar uma hora, esqueci os telefones da galera, se bem, que para quem tem dificuldades de memorizar o próprio nùmero, imagine o que aconteceria.
Tentei acessar a Internet, paguei R$ 2,33 e nenhuma página abriu, discuti com a mocinha da Telêfonica, me senti incomunicàvel e de repente tive que tomar remédio de dor de barriga.
Liguei para o celular da Maria, que sempre está desligado.
Depois de enfrentar uma fila gigante no check-in da TAP e ficar circulando pra cima e pra baixo no aeroporto, resolvi me acalmar, sentar e respirar um pouco.
Estou com dificuldades de organizar meus mensamentos e percebi que escrever é o melhor remédio.
A situaçao está crítica, nem consegui ingerir o McUruguai inteiro, sorte que optei (como sempre por salada ao invés de fritas).
O aviao chegou, para demoramos muito para embarcar, mais uma hora de atraso, irei perder meu vôo em Lisboa... Sentou sentindo falta do celular para ficar jogando xadrez...

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Olhos Nos Olhos (Chico Buarque)

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

terça-feira, 27 de junho de 2006

Bibliófilo José Mindlin Entra para Academia Brasileira de Letras

O empresário José Mindlin, dono da maior coleção particular de livros do país, foi eleito novo membro da Academia
Brasileira de Letras nesta terça-feira.

Mindlin, 92 anos, vai ocupar a cadeira 29 da ABL, que foi por 52 anos do escritor Josué Montello, morto em março passado.

Ele concorria à vaga com os candidatos Áureo de Mello (poeta, contista e ex-senador), Júlio Romão (escritor e teatrólogo) e Nelson Valente (psicólogo e escritor).

Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/
Acessado em: 23 jun. 2006

Ah! Completando...

Como autor Mindlin publicou:
- Uma vida entre livros - reencontro com o tempo
- Memórias esparsas de uma biblioteca
- Destaques da biblioteca indisciplinada de Guita e José Mindlin

Fonte: Isto é n. 1914 - 28/06/2006

Bibliotecário é arquiteto da informação, sabia?

Bibliotecários devem perder o bloqueio frente à internet e perceber que seu foco deixou de ser somente o suporte (o livro) para abranger o acesso à informação em todos os tipos de suporte.

Katyusha Souza
A popularização de equipamentos eletrônicos tem contribuído para o crescimento da internet e da tecnologia utilizada por ela. A internet cada vez mais popular, mais fácil e acessível por meio de banda larga, o que facilita a navegação, já está em escritórios, cafés, bares, em casa, aviões, shoppings, universidades, escolas, além das residências e ocupando um espaço cada vez maior no cotidiano das pessoas.

Mas a tecnologia ainda é vista com olhos desconfiados por grande parte dos profissionais da biblioteconomia. A internet, especialmente, é um desafio que poucos se propõem a enfrentar. Essa atitude auxilia na exclusão do bibliotecário do mercado de trabalho relacionado à internet e é ruim para a profissão. Isso porque o foco do bibliotecário deixou de ser somente o suporte (o livro) para abranger o acesso à informação (ou seja, a informação em todos os tipos de suporte).

Tendo essa idéia em mente, a informação na internet é um grande nicho que escapa das mãos destes profissionais, principalmente com relação ao tratamento e organização da informação em websites, astro principal na grande rede. Este trabalho, que cabe perfeitamente aos bibliotecários, tem ficado por conta de profissionais da área de jornalismo, publicidade, design de interfaces e análise de sistemas.

Organizar a informação, o fluxo de navegação de um website, trabalhar a hierarquia e categorização da informação na web são algumas das atividades exercidas pelo arquiteto de informação, o novo profissional que surge para fazer o que o bibliotecário faz em centros de informação.

Segundo Rosenfeld (2002, tradução nossa), co-autor do best-seller “Information Architecture for the World Wide Web”, a “Arquitetura de Informação é a arte e a ciência de organizar, estruturar e categorizar a informação para torná-la mais fácil de encontrar e de controlar”. Essa definição encaixa-se perfeitamente no papel e na função do bibliotecário, que segundo Milanesi (apud SOUZA, 2005) é “descongestionar todas as vias de fluxo da informação”.

Para Garrett, “Information architecture is closely related to the concept of information retrieval: the design of systems that enable users to find information easily. But Web site architectures are often called on to do more than just help people find things; in many cases, they have to educate, inform, or persuade users.” (GARRETT, 2004, p. 94).

Estas são exatamente as preocupações de um arquiteto de informação e a maioria dos designers não possui conhecimento ou experiência suficiente para tomar as decisões certas nestas questões. Ora, em um paralelo, estas questões fazem parte da rotina de trabalho de um bibliotecário: trabalhar com hierarquia, categorização, fluxo da informação, facilidade de uso e acesso à informação. O bibliotecário, além destes conhecimentos precisa estar informado sobre as tecnologias que cercam sua rotina e precisa ter conhecimentos de editoração.

Além da estruturação, organização e categorização da informação, o arquiteto de informação lida também com questões de usabilidade e cognição, taxonomia, tesauros e vocabulário controlado. Ter um site na internet com muito conteúdo significa ter que organizar e categorizar muita informação e isso é o que a Biblioteconomia tem feito há tempos.

A máxima hoje é dizer que “informação é poder”, e com isso quanto mais informação, mais poder. Mas essa explosão informacional, que nos bombardeia dados, fatos e informações o tempo todo se não organizados e categorizados, nos traz o que Wurman (2003) chama de “ansiedade de informação”. Dados e fatos, para o autor, que não agregam conhecimento, não são informação e essa falta de conhecimento gera a ansiedade por não saber. Essa ansiedade só pode ser superada se aprendermos “a reconhecer o que é compreensível e o que não é”.

Em uma busca, o usuário que acessa a internet se depara com tanta informação, pertinente ou não, que muitas vezes não sabe por onde começar a procurar. E é aí que entra o arquiteto de informação, para organizar a informação e o fluxo de navegação, que é o que o bibliotecário faz em um centro de informação: organiza a informação de forma que ela seja facilmente recuperada e mapeia as formas de encontrá-la.A partir de estudos sobre necessidades e comportamentos dos usuários que se deseja alcançar, o arquiteto planeja a organização da informação no site e seu fluxo de navegação utilizando critérios de usabilidade como facilidade de uso, baixa taxa de erros, eficiência, além da análise de processos de cognição, taxonomia na organização e hierarquização da informação.

Bem, este é o papel do bibliotecário em uma unidade de informação. A partir do perfil do usuário que se pretende atingir, o profissional da informação determinará toda a estratégia de serviços e produtos que irá oferecer, a rotina de trabalho, dentro outros. Ou seja, o bibliotecário é um profissional preparado para atuar nesta área em que atua o arquiteto de informação. A diferença é o meio de atuação e as tecnologias envolvidas no desenvolvimento de cada um. O profissional se desenvolve de acordo com o meio em que atua. Se o bibliotecário for trabalhar na web, sua formação se voltará para as tecnologias que envolvem a área. [Webinsider]

Fonte:
Enviado por RODRIGO CESAR SOLFA para o bci-ufscar@yahoogrupos.com.br

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Frase

"Amar é fazer pacto com a dor"
Lespinasse, Julie

Sempre te amarei


Haverá um oceano entre nós
Mesmo assim sempre te amarei
Haverão outros beijos, outras peles
mas somente um desejo: você
Haverá muita poesia
E todas serão para ti
Haverá somente uma saudade
A saudade que sentirei longe de ti
Haverá um abismo
Aquele que nunca me deixará ser feliz com você
Há somente uma entrega na vida
E eu me entreguei a você
... eternamente.

(Daniela R. Vieira - às 9hs 26/06/2006)

Louca Tempestade (Ana Carolina)

Louca Tempestade
Ana Carolina
Composição: Totonho Villeroy e Bebeto Alves

Eu quero uma lua plena,
eu quero sentir a noite,
eu quero olhar as luzes
que teus olhos não me têm deixado ver...
agora eu vou viver

Eu quero sair de manhã,
eu quero seguir a estrela,
eu quero sentir o vento
pela pele um pensamento me fará...
uma louca tempestade

Eu quero ser uma tarde gris,
quero que a chuva corra sobre o rio.
O rio que por ruas corre em mim,
as águas que me querem levar tão longe...
tão longe que me façam esquecer de ti

Eu quero partir de manhã,
eu quero seguir a estrela,
eu quero sentir o vento
pela pele um pensamento me fará...
uma louca tempestade

Eu quero uma lua plena,
eu quero sentir a noite,
eu quero olhar as luzes
que teus olhos não me têm deixado ver...
agora eu vou viver

Eu quero ser uma tarde gris,
quero que a chuva corra sobre o rio.
O rio que por ruas corre em mim,
as águas que me querem levar tão longe... (2x)
tão longe que me façam esquecer de ti

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Himno a la Inmortalidad - DON JOSÉ DE ESPRONCEDA

¡Salve, llama creadora del mundo,
lengua ardiente de eterno saber,
puro germen, principio fecundo
que encadenas la muerte a tus pies!
Tu la inerte materia espoleas,
tu la ordenas juntarse y vivir,
tu su lodo modelas, y creas
miles seres de formas sin fin.
Desbarata tus obras en vano
vencedora la muerte tal vez;
de sus restos levanta tu mano
nuevas obras triunfante otra vez.
Tu la hoguera del sol alimentas,
tu revistes los cielos de azul,
tu la luna en las sombras argentas,
tu coronas la aurora de luz.
Gratos ecos al bosque sombrío,
verde pompa a los árboles das,
melancólica música al río,
ronco grito a las olas del mar.
Tu el aroma en las flores exhalas,
en los valles suspiras de amor,
tu murmuras del aura en las alas,
en el Bóreas retumba tu voz.
Tu derramas el oro en la tierra
en arroyos de hirviente metal;
tu abrillantas la perla que encierra
en su abismo profundo la mar.
Tu las cárdenas nubes extiendes,
negro manto que agita Aquilón;
con tu aliento los aires enciendes,
tus rugidos infunden pavor.
Tu eres pura simiente de vida,
manantial sempiterno del bien;
luz del mismo Hacedor desprendida,
juventud y hermosura es tu ser.
Tu eres fuerza secreta que el mundo
en sus ejes impulsa a rodar;
sentimiento armonioso y profundo
de los orbes que anima tu faz.
De tus obras los siglos que vuelan
incansables artífices son,
del espíritu ardiente cincelan
y embellecen la estrecha prisión.
Tu, en violento, veloz torbellino,
los empujas enérgica, y van;
y adelante en tu raudo camino
a otros siglos ordenas llegar.
Y otros siglos ansiosos se lanzan,
desaparecen y llegan sin fin,
y en su eterno trabajo se alcanzan,
y se arrancan sin tregua el buril.
Y afanosos sus fuerzas emplean
en tu inmenso taller sin cesar,
y en la tosca materia golpean,
y redobla el trabajo su afán.
De la vida en el hondo Océano
flota el hombre en perpetuo vaivén,
y derrama abundante su mano
la creadora semilla en su ser.
Hombre débil, levanta la frente,
pon tu labio en su eterno raudal;
tu serás como el sol en Oriente;
tu serás, como el mundo, inmortal.

DON JOSÉ DE ESPRONCEDA - poeta y revolucionario - Nació en Almendralejo (Badajoz), en 25/3/1808 - Aries

Fonte: http://coopvgg.com.ar/selva/espronceda

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Como uma onda

Pura Física Quântica esta música...
É para nós...

Como Uma Onda
Lulu Santos
Composição: Nelson Motta

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora, aqui dentro
Sempre como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
Agora
Há tanta vida lá fora, aqui dentro
Sempre como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

Arquivo Histórico Municipal




O prédio do Arquivo Histórico Municipal Washington Luís, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo será restaurado devido aos pontos de infiltração e anexo deteriorado.
O acervo de 4,5 milhões de documentos textuais e iconográficos sobre a cidade de São Paulo inclui entre outros Atas da Câmara Municipal, e muitos documentos do século 16.

Fonte: Folha de S. Paulo – 20/06/2006

terça-feira, 20 de junho de 2006

A Moda do "orkutcidio"

Está na moda destruir o perfil no Orkut, para muitas vezes retornar com outro perfil...
É muito engraçado as modinhas virtuais.
Hoje em dia, se você têm um relacionamento com uma pessoa viciada, discute-se a relação via msn, há briguinhas virtuais por toda parte.
As relações estão mudando?
Considero que a internet facilitou minha vida, ainda mais como uma profissional da informação, mas até que ponto vamos deixar o virtual interferir no real?
Que em muitos casos o virtual prejudica nossas relações reais?
O que será?

Wikipedia pode prejudicar estudante, diz fundador do site

Jimmy Wales, fundador da enciclopédia on-line Wikipedia, afirmou que
sua invenção pode prejudicar estudantes. Isso porque, segundo
diversos e-mails recebidos pelo executivo, os alunos usam
informações do site --muitas vezes erradas-- para responder a
questões de provas.

"Vocês estão na escola; não devem citar a enciclopédia", afirmou
Wales, segundo o site "The Register". A cada semana, ele diz receber
cerca de dez mensagens de alunos reclamando que a Wikipedia
prejudicou suas notas.

"Me ajude. Tirei uma nota baixa porque usei informações da Wikipedia
que estavam erradas", exemplificou o fundador, citando um e-mail.
O "The Register" afirma que o executivo coloca toda a culpa nos
alunos, sem admitir que alguns dos verbetes publicados não condizem
com a verdade.

Este tipo de imprecisão pode ser explicada pelo fato de a Wikipedia
ser uma enciclopédia escrita e editada pelos próprios internautas.
Temas bastante populares recebem muita colaboração e, por isso,
tendem a ser mais precisos do que assuntos dominados por um número
menor de pessoas.


Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20203.shtml
Acessado em: 17 jun. 2006

Fonte: bci-ufscar

segunda-feira, 19 de junho de 2006

faltam 11 dias

Faltam 11 dias para embarcar rumo a Madri... E o Master en Museologia continua "En Evaluación".
Que loucura será, uma resposta "Admitido", para uma bolsa de 1 ano... que arrependimento será de ter "Acepto" uma bolsa de 100 horas, 1 mês, se esta bolsa vingar...
Com meus relacionamentos anteriores aprendi a me colocar em 1º lugar, única e exclusivamente... Daqui pra frente nada de alterar as rotas por conta de um grande amor... rs

Resultados:

Programas que has solicitado
Fecha Programa
23/01/2006 Master en Museología C.2006 En Evaluación - Postgrado
12/01/2006 Posgrado en Dirección de Sistemas de Información en Entornos de Software Libre C.2006 - Rechazado -Posgrado
12/01/2006 Máster en Gestión de la Cooperación Internacional y de las ONG´S C.2006 - Rechazado -Postgrado
09/01/2006 El Libro Antiguo: Análisis, Identificación y Descripción (GRUPO SANTANDER) C.2006 - Admitido - Postgrado

Quanto se trabalha no mundo (em horas/ano)

Coréia do Sul - 2,4 mil
Grécia - 2,4 mil
Brasil - 1,9 mil
EUA - 1,8 mil
França - 1,5 mil
Alemanha -1,14 mil
Noruega - 1,3 mil
Holanda - 1,2 mil

Uma das soluções para redução do desemprego, segundo relatórios da OCDE, redução da jornada de trabalho, que vem sido reduzida em diversos países, alguns chegam há 50%.

Fonte: Isto é n. 1913, 21/06/2006

quarta-feira, 14 de junho de 2006

"As horas mais tristes da vida são aquelas em que duvidamos de nós próprios".
Autor: Beecher , Henry

Imaturo Coraçao




Amor é uma doce ilusão
tristeza sem fim
felicidade com fim
Não nos permitimos o perdão
Viver é insana tensão
sentir pode ser tão ruim
não sentir também sim
Houve somente paixão
neste imaturo coração

Daniela R. Vieira
14/06/2006

terça-feira, 13 de junho de 2006

Os "sem-livro"

Setenta e cinco por cento dos brasileiros não dominam o exercício da leitura, e mais de 60% não sabem interpretar textos. Especialistas alertam que o hábito tem de começar cedo, ainda na infância.
Na casa de Maurizan Dias Queiroz , de 5 anos, não há livros. Nem uma Bíblia ou uma revista de histórias em quadrinhos. Seus avós, Doralice Gomes de Oliveira, de 64, e Sebastião Queiroz de Oliveira, de 63, nunca foram à escola. Os pais do enino, que mora na Vila Estrutural, passam o dia no lixão, de onde tiram, em uma boa semana de coleta, R$ 60. A história
de Maurizan está longe de ser única. Ele faz parte de um exército de brasileiros distantes dos livros, do letramento e de todo o universo mágico que só a leitura proporciona.
No Brasil, a categoria dos "sem-livro" é maior que a dos sem-teto ou dos sem-terra. Somos uma população que não lê. Nada menos que 75% dos brasileiros não dominam o exercício da leitura, um número que inclui os analfabetos absolutos - sem qualquer habilidade de leitura e escrita - e os 68% considerados analfabetos funcionais, que têm dificuldades para compreender e interpretar textos. "São pessoas que até conseguem decodificar uma palavra ou frase mas não vão além do significado restrito", explica Márcia Elizabeth Bortone, professora da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com a educadora, boa parte da culpa dessa incapacidade de interpretar o que está escrito e entrar no mundo da história é, justamente, a falta de intimidade com a leitura.
Naturalmente, sem livros em casa, não há como se desenvolver essa intimidade. E vale destacar que, quanto mais cedo, melhor para formar um futuro devorador de livros. Maurizan, por exemplo, está em uma ótima idade para ser apresentado ao mundo da Turma da Mônica, dos príncipes e princesas ou de outros personagens da literatura infantil.
"Meu neto vai ser doutor", aposta a avó do menino, que não sabe nem assinar o nome. "Minha loucura é ver esse garoto com um diploma na mão", sonha o avô, que aprendeu a ler pelo que ele chama de professor mundo. O professor Antônio Ibañez, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), concorda com os dois. "As crianças têm todos os
instrumentos, cabe aos pais, professores e sociedade não jogar esses talentos fora", argumenta.

Atraso
Não são poucas as causas que levam os brasileiros a terem baixo índice de leitura. Muitos simplesmente não querem. Apenas um adulto alfabetizado em cada três lê livros. O brasileiro médio lê 1,8 livro não-acadêmico por ano, de acordo com dados do último levantamento da Câmara Brasileira do Livro (CBL). O número é menos da metade do que se lê nos Estados Unidos ou na Europa.
Além disso, a leitura é desencorajada pelo preço das publicações.
Nas principais livrarias, o livro O Código Da Vinci, sucesso absoluto de vendas, pode ser comprado por R$ 31, pouco menos do que 10% do salário mínimo brasileiro. A média dos livros da escritora Ruth Rocha, uma das maiores
autoras de livros infantis, é R$ 25. Com isso, entramos em um ciclo vicioso: os brasileiros compram poucos livros porque eles são caros, o que provoca uma baixa tiragem, responsável por puxar para cima os preços.
Mas a maior dificuldade está no fato de que a leitura é um hábito difícil de formar. Os brasileiros compraram menos livros em 2004 - 289 milhões - do que em 1991. O quadro fica ainda pior quando olhamos o que as compras do governo
representam nesse montante. De todos os exemplares vendidos em 2004, 135
milhões foram compras institucionais, a maioria de livros didáticos.
E, dos 153 milhões vendidos à população em geral, apenas 51,5 milhões eram da categoria geral, que inclui as ficções, romances, obras literárias, clássico e histórias infantis. Do restante, 56 milhões eram livros didáticos, 16 milhões eram científicos ou profissionais e 28 milhões eram religiosos.
O baixo crescimento da leitura aparece na formação da nossa sociedade. A pesquisa de analfabetismo funcional, do Instituto Paulo Montenegro, o braço social do Ibope, existe desde 2001. Os números mudaram pouco em quatro anos.
Apenas o grupo que está no nível 2 de alfabetismo teve crescimento significativo, passando de 34% para 38%. O nível 1, chamado de rudimentar, porque tem a capacidade de ler títulos e frases isoladas, se manteve na faixa dos 30%, como nos outros anos. Também como em 2001, apenas 26% dos brasileiros estão no grupo dos que apresentam plenas habilidades de
leitura e escrita.

por Erika Klingl
Da equipe do Correio

Fonte: bci-ufscar@yahoogrupos.com.br

Ministério da Cultura vai instalar bibliotecas públicas em 404 municípios

O programa de bibliotecas públicas do Ministério da Cultura
deverá beneficiar moradores de 404 municípios brasileiros até o
final deste ano. Os prefeitos dos municípios que até agora não
tinham bibliotecas públicas receberam hoje, na Biblioteca Nacional,
no Rio de Janeiro, a entrega simbólica de kits distribuídos pelo
Ministério da Cultura, que vão permitir a instalação dessas
unidades, conforme noticia a Radiobrás.

Os kits são compostos por computador, televisores de 29 polegadas,
videocassete, aparelho de som e de DVD, circuladores de ar, 2 mil
livros, além do mobiliário necessário para uma biblioteca de porte.
De acordo com a coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas
Públicas (SNBP) do Ministério, Ilce Cavalcanti, o material está
sendo montado e as primeiras prefeituras devem receber os kits em
julho. A estimativa, segundo ela, é que até o final de 2006 todas as
prefeituras contempladas tenham condições de colocar as bibliotecas
em funcionamento. O investimento do Ministério foi de R$ 22 milhões.

Disponível em:
http://www.estadao.com.br/arteelazer/letras/noticias/2006/jun/06/342.
htm

Acessado em: 11 jun. 2006

ONG pede na Justiça permissão para a reprodução de livros

O Instituto de Direito do Comércio Internacional e Desenvolvimento,
organização não-governamental (ONG) brasileira, ajuizou na semana
passada uma ação civil pública na Justiça paulista contra a
Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). A ONG quer
conseguir na Justiça a permissão para que estudantes e professores
universitários possam reproduzir parcialmente livros acadêmicos.

De acordo com o instituto, desde 2004 a ABDR vem implementando, em
todo território nacional, inúmeras atividades com o objetivo de
suprimir, total e absolutamente, os direitos dos estudantes e
professores brasileiros de reproduzir parcialmente obras protegidas
para fins educacionais, pesquisas acadêmicas e docência. "Desde
então, o ato de fotocopiar passou a ser nivelado a uma infração
penal gravíssima, e os professores e estudantes passaram a serem
vistos como piratas", alega a entidade na ação.

A ABDR, que tem cerca de 90% das editoras de livros universitários
como associados, ainda não foi notificada da ação. Mas o advogado da
associação, Dalton Morato, diz que a reprodução parcial da forma
como acontece no Brasil é proibida por lei. Isso porque, segundo
Morato, não é proibido fotocopiar, mas o intuito de lucro nas
fotocópias é proibido por lei. A associação promove hoje 18 ações em
todo o território nacional contra universidades que permitem os
centros de fotocópias que lucram com as obras alheias. A
jurisprudência ainda é praticamente inexiste e, segundo Morato, há
apenas uma sentença de mérito, datada de 2001, da Justiça do Ceará.

Morato diz que a entidade não quer limitar o acesso aos livros
acadêmicos, mas por outro lado diz que o mercado das editoras
universitárias encolheu muito. Livros-texto são lançados hoje com
uma tiragem que não excede os 1.500 exemplares. A ABDR diz que já
tentou fazer parcerias com os centros de fotocópias das
universidades, cobrando um percentual a título de direitos autorais
de cada fotocópia, mas a parceria não deu certo. A tentativa agora é
um projeto chamado Portal do Livro, em que os estudantes vão poder
imprimir capítulos de livros que os interessem pagando parte dos
direitos autorais. De acordo com Morato, os livros já foram
digitalizados pela editora.

Disponível em: http://www.cbl.com.br/news.php?recid=3846
Acessado em: 11 jun. 2006

Fonte: bci-ufscar@yahoogrupos.com.br

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Observadores de passaros








Pra quem não sabe, a diversidade de espécies de pássaros é tão grande aqui no Brasil, que mesmo numa selva de concreto como São Paulo podemos nos deparar com esta diversidade. O país abriga 1.794 espécies, ou seja, 55% das 3.230 existentes na América do Sul.
Em São Paulo basta abrir a janela do apartamento para se deparar com eles, como eu fiz nas fotografias acima, ontem de manhã... ao ficar observando-os e pensando em liberdade...

"Ser amigo é amar sem limites, como pássaros." (Daniela Regina Vieira)

terça-feira, 6 de junho de 2006

Poema sobre a recusa (Maria Teresa Horta)

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.

Liçoes fraternas 1

"A mentira é ao mesmo tempo suicida (porque morre por si) e assassina (porque destrói algo)"

"temos que transmutar a inveja em admiração"

"quem não tiver pecados que atire a primeira pedra"

"Amor não se explica"

Dez motivos para... descobrir uma biblioteca nova


1 Há na cidade 107 bibliotecas...
2 Biblioteca Mário de Andrade possui mais de 3 milhões de obras em suas estantes, incluindo incunábulos, livros rudimentares impressos em meados do século XV
3 Masp, possui 40.000 livros e catálogos, incluindo a primeira edição do Trattato della Pinttura, de Leonardo da Vinci. Para consultas é necessário agendar horário.
4 Biblioteca Monteiro Lobato , a mais antiga infanto-juvenil do país, com 53.000 títulos.
5 Poliglotas: Instituto Goethe, Centro Cultural Árabe-Sírio, Instituto Cervantes, Aliança Francesa, Abadia São geraldo, Biblioteca Patricia Bildner, Centro Brasileiro Britânico, Circolo Italiano e Fundação Japão.
6 Gibiteca Henfil no Centro Cultural São Paulo
7 Biblioteca Jenny Klabin Segall, no Meseu Lasar Segall, conta com 532.000 itens de artes cênicas e ópera.
8 Estações Paraíso e Tatuapé http://www.metro.sp.gov.br/cultura/embarque.shtml
9 Projeto Bosque da Leitura, nos parques.
10 Arquivo Histórico Municipal, com atas da Câmara de 1555, fone 3326-1010

Fonte: Veja São Paulo (7 de junho de 2006) www.vejinha.com.br

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Informaçao que da voltas (Juan Manoel Pineda)

Quem disse que os bibliotecários são pessoas obscuras, ignoradas,
que passam a vida em uma biblioteca, sem pena e sem glória?

Vejam que interessante este texto escrito por um bibliotecário
costarriquenho chamado Alvaro Perez:

"Hoje me encontrei com um colega na Biblioteca Carlos Monge Alfaro.
Dizia-me ele que nós, bibliotecários, podemos ganhar dinheiro, pois
lidamos com a informação. Por dinheiro referia-se a uma quantidade
considerável, não uns centavinhos.

"Disse-lhe que escreveria sobre a vida de bibliotecário famosos,
esperando assim encontrar uma relação entre a informação que
manejamos e o que poderíamos ganhar como bibliotecários.

"Desafortunadamente, após a investigação, não apareceram como
bibliotecários pessoas como Bill Gates, Nelson Rockfeller, Howard
Hughes Ford, etc.

"É certo que trabalhamos com informação, mas no mais das vezes não a
vinculamos a conhecimento. O conhecimento, como tal, inclui o
obsoleto e também aquele que faz a diferença entre uma sociedade e
outra, entre uma pessoa e outra.

"Na realidade este tema é bastante amplo e prefiro parar aqui. Tudo
é informação, mas informação que se traduza em muito dinheiro, isso
é outra coisa.

"O que têm em comum as seguintes pessoas famosas: Casanova, J. Edgar
Hoover e Mao Tsé-Tung?

Se a resposta for que eles trabalharam anonimamente em algum momento
de suas carreiras, estará parcialmente correta. Em algum momento de
suas vidas eles trabalharam em bibliotecas. São bibliotecários
famosos, ainda que não como bibliotecários.

"Os bibliotecários são especialistas em localizar, adquirir e
armazenar e recuperar informação, mas não é isso o que fazem todos
os dias? Muita gente famosa trabalhava em biblioteca ou estava
relacionada com sua implantação e desenvolvimento.

"Casanova atuou por 13 anos como bibliotecário no castelo do Conde
Waldstein, na Boêmia, provavelmente baseado no lema de que 'os
bibliotecários são apaixonados por novelas'.

"Hoover trabalhou como catalogador da Biblioteca do Congresso por
cinco anos antes de se transferir para seu emprego mais conhecido,
de diretor do FBI.

"Mao passou um tempo na seção de periódicos da biblioteca da
Universidade de Beijing antes de ser presidente do Partido Comunista
Chinês.

"Os livros têm sido vistos como fontes de idéias perigosas. As
longas horas que Marx passou na biblioteca do Museu Britânico são um
recorde (visto em número de horas). Esse é um exemplo da influência
do bibliotecário e da biblioteca na área política.

"Engels, colaborador de Marx, também trabalhou em bibliotecas.

"Antonio Panizzi, político italiano exilado na Inglaterra, chegou a
ser bibliotecário-chefe da biblioteca do museu Britânico. De volta à
Itália, foi senador.

"As bibliotecárias servem de ilustração para dizer que atrás de um
grande homem há uma grande mulher.

"Nadezhda Krupskaia fundou o sistema bibliotecário soviético. Além
disso, escreveu e fez palestras sobre a importância das bibliotecas
e da leitura na sociedade socialista. Foi uma figura importante na
Revolução Russa, além de esposa de Lenin.

"Também famosa foi Golda Meir, bibliotecária em uma biblioteca
pública em Milwualkee e em seguida primeira-ministro de Israel.

"O novelista inglês John Briane também foi bibliotecário em uma
biblioteca pública.

"Jorge Luis Borges, que bem merecera o Prêmio Nobel de Literatura,
trabalhou como bibliotecário até ser despedido pela ditadura Perón.
Mais tarde foi nomeado diretor da biblioteca nacional de seu país
(Argentina).

"Outras figuras importantes a citar: o novelista sueco August
Strindberg, o multitalentoso Goethe e os irmãos Grimm. O compositor
francês Berlioz (30 anos no Conservatório da Biblioteca de Paris) é
o melhor bibliotecário artista conhecido.

"E o que dizer da Igreja?

"São Benedito foi importante no desenvolvimento de bibliotecas
monásticas, começando com a de Monte Cassino. Mas ele não estava só:
ao menos seis papas trabalharam em bibliotecas: Marcelo II (1555),
Nicolás V (1447-55), Paulo V (1605-21), Pio II (1458-64), Pio VII
(1800-23) e Pio XI (1922-39).

"Os filósofos Hume e Kant eram bibliotecários. Alexander
Solzhenitsyn foi bibliotecário na prisão, enquanto cumpria sua
sentença por criticar Stalin."
___________________________________
Juan Manoel Pineda, bibliotecário referencista do Instituto
Universitário de Córdoba, Argentina
Tradução de Elieser Marques

(Fonte: http://www.library.usina.edu.au/papers/famouslb.htm)
(Divulgado por Lener Galinari)


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