segunda-feira, 30 de maio de 2005

Parada GLBT 2005

Ontem ao chegar de Riversul, eu dei uma passadinha na Parada GLBT, ainda dancei um pouco atrás dos carros da Lôca e da Trash 80´s. Não sei onde colocaram o "S" , será que tiraram da sigla? rs rs rs A importância de um evento como este está na sua mobilização, mas o fato deste estar se transformando num carnaval, ainda me deixa intrigada, pois a classe mais conservadora sempre apontará os GLBTs em virtude da grande festa. Mas que graça teria um movimento sem aquela alegria toda? Foi o meu 4º ano (quinto) ano de Parada aqui em São Paulo. Parada que ultrapasssa em números todas as Paradas do gênero no mundo. Parada na qual muitos políticos aproveitam para se dizerem "apoiar" a causa, para conseguir votos nas próximas eleições. Eu vou lá por simples motivo: LIBERDADE Direito na liberdade de escolher! Acho que não importa o gênero, não gosto de nomenclaturas, eu gosto é de pessoas!!!!

terça-feira, 24 de maio de 2005

Estranho

É estranho nos vermos diante de situações onde somos incapazes de administrar nossos próprios sentimentos. Sentimentos sentem-se, não se domam. Sentimentos são como a tempestade lá fora, estava tudo indo tão bem, de repente, o céu começa a mudar, surgem raios maravilhosos, em meio as nuvens negras, e vem o vento, a água caindo com intensidade, algumas vezes vem granizos... Nunca sabemos o que virá, como terminará... Ás vezes, está tudo bem, aparecem pessoas na tua vida, você gosta delas, de repente começa a imaginar como vc vivia sem elas, mesmo elas causando ventos, granizos... "turbulências" ... de repente elas somem... Vem o sol... mas que sol estranho... E quantas tempestades se passaram .... E quantas tempestades ainda estão por vir...

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Politica

Sábado estive no Encontro Estadual do PSDB, no Anhembi, onde se reuniram aproximadamente 3.000 tucanos de diversas cidades, e personalidades nosso ex- presidente Fernando Henrique Cardoso, a deputada federal Zulaiê Cobra, que ainda vai dar muito o que falar. Participei do Grupo PSDB Mulher, onde discutimos o papel da mulher no cenário político brasileiro, o que está ainda muito fraco, e o quanto os partidos são machistas, as poucas mulheres que atingem o poder, percorreram um longo caminho. Se me recordo, foi na Índia, que uma mulher após ganhar as eleições, não pode assumir. E em países como a Espanha o cenário do ministério é bem dividido entre os sexos... O que precisamos para que a mulher tenha seu espaço aqui no Brasil. A mulher, que tem o dom de gerar vidas, trabalha em casa, trabalha fora e conhece os problemas sociais muito bem, terá algum lugar ao sol neste país? Penso em tantas mulheres que poderiam ajudar na construção de um novo país... sim, o Brasil está em construção ainda. E por isto, que vou procurar meu lugar ao sol, e lutar por esta inclusão, ao lado de minhas amigas!

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Fragmentos

Estou com estas frases há alguns dias fixadas em meu desktop e resolvi compartilhar com vocês: "A palavra é o dejeto do pensamento. Cintila. Cada livro é sangue, é pus, é excremento. É coração retalhado, é nervos fragmentados, é choque elétrico, é sangue coagulado escorrendo como lava fervendo pela montanha abaixo" (Clarice Lispector / Um Sopro de Vida)
 "Extraimos nossa vitalidade de nosso estoque de loucuras." (Emil Cioran)
 As palavras pensadas, e não ditas, as palavras ditas, mas impensadas fazem parte desta situação atual e deste atual conflito, e o que dizem os pensadores, nem sei mais, só sei que não teria como me privar desta situação e deste conflito. Que os astros me iluminem e me guiem, porque o amor faz doer e este sentimento não sei reconhecer.

Eu amo todos meu amigos

Bianca - Nós nos conhecemos na fila da Trash 80´s, outubro do ano passado... Incrível, mas nos tornamos grandes amigas em tão pouco tempo! Hoje ela deve estar em Buenos Aires, vai fazer um curso por lá, e eu já estou com saudades! Mas desenjando que tudo dê certo nesta empreitada! A Bianca é uma pessoa muito especial, tem o dom de cativar as pessoas por onde passa, com sua energia contagiante, é uma grande amiga. Estou aqui em Sampa ... um pouco preocupada com ela... preocupação natural com minha grande amiga, afinal pra mim os amigos são uma família, já que estou longe de minha família. Tenho amigas como a Aline, a Maria, a Karine, que me acompanham deste os tempos de UFSCar, e sei que pro que der e vir posso contar com elas, com quase 10 anos de amizade dividindo república... fazendo festas... enlouquecendo... estudando... e trabalhando muito. Tenho amigos como o Eder, o Rodrigo, Ana Roberta, a Renata, Adriana, que são de Riversul, e foram pro mundo... são como eu .... nômades... Amigos como o Jefferson, que pinta quadros maravilhosos, que conheci no mundo... Amiga como a Bianca que aparece na fila da balada e você a impressão de que a conhece há muito tempo. À todos amigos que estão no mundo! "Amigos são aqueles que mesmo longe um do outro, não se separam nunca" "Eu amo todos vcs"

domingo, 15 de maio de 2005

Os sonhadores

Esta noite eu assisti novamente ao filme "Os sonhadores" (The Dreamers, 2003) , de Bernardo Bertolucci. É sempre bom rever um filme, um livro... Nossa interpretação sempre depende do momento em que estamos vivendo. Da primeira vez, eu fui ver o filme no cinema, logo na estréia, com uma amiga, a Bianca, sai de lá presa as lembranças tanto sexuais quanto política de minha época de universitária. Imaginando na Paris de 1968. Ontem, fiquei a pensar que a muito tempo devo uma visita na Cinemateca, aqui em São Paulo... Enquanto aqueles jovens ficavam perdidos ao meio de vinhos caros, sexo, brincadeiras, com algumas filosofias, uma revolução acontecia do lado de fora do quarto. É difícil imaginar algo quando não se viveu naquela época. A imagem que tenho é mesmo com toda a liberdade sexual surgindo, o povo caindo no mundo do sexo e das drogas (logo depois na década de 80 viria a Aids), os jovens eram mais politizados, mais envolvidos. Fiquei a pensar sobre o outro filme de Bertolucci, Beleza Roubada, fazendo algumas conexões... a doença daquele artista... seria o fim da geração que viveu em 68? Que história será que o cinema mostrará sobre nós, jovens, da época da globalização, da revolução da informação / comunicação / conhecimento?