domingo, 20 de setembro de 2015

São Paulo, 20 de setembro de 2015

O bibliotecários em tempos de crise

Há algum tempo observo os posts e comentários sobre o futuro da profissão e resolvi postar aqui minhas reflexões e indagações.

Quando fui motivada prestar o vestibular para um curso de "Ciência da Informação" na Universidade Federal de São Carlos no final de 1996, confesso que além do nome do curso, o que motivou foi a chamada de uma revista na qual constavam profissões do futuro.

Quando nos formamos depois de uma greve nas universidades federais, eu estava trabalhando, mas com a cabeça à mil, queria empreender, ir além. Fui até a gráfica, fiz cartões, uma breve apresentação junto do cv.

Estava feliz, implantei o centro de informação na empresa a qual trabalhava e lidando com informações estratégicas.

Do acervo até a participação no desenvolvimento de um software de CRM, aprendi muito logo no início.

Se eu estivesse ficado na "zona de conforto" somente preocupada com a organização do acervo, no meu universo teria aprendido tantas coisas?

Como todo profissional, fui em busca de melhores oportunidades, crescimento e aprendizado, então observei que a grande maioria do mercado, queria bibliotecários técnicos, mas aquele não era o meu lugar, meu lugar dentro de uma Biblioteca sempre foi o Serviço de Referência, compreender o usuário da informação e entregar uma informação precisa.

Estava fascinada pela Gestão do Conhecimento, novas tecnologias e Inteligência Competitiva.

O mercado no início dos anos 2000 estava muito bom para os profissionais da informação, havia um universo para dominarmos.

Mas o que faltou para irmos além?

Acredito que não só um pouco, mas muito de Marketing Pessoal.

Bibliotecários em geral não são bons vendedores.

Muitos sabem do valor que a informação tem para um negócio, mas não sabem vender a necessidade e o papel do bibliotecário.

É claro estou falando aqui de todos bibliotecários, pois a cada dia que passa sinto que temos que nos especializar mais e mais para atender ao mercado.


sábado, 30 de maio de 2015

O meu ideal de "Reforma Política"

1. Em primeiríssimo lugar: o voto deverá ser facultativo.

2. Democracia participativa a exemplo de Barcelona e Madrid.

3. Redução das cadeiras para o poder legislativo em todo território nacional. Será que precisa de tantos representantes "do povo" assim? Será que uma cidade com 10.000 habitantes precisa de 9 vereadores?

4. Quanto aos salários dos vereadores, deputados, senadores:

- cidades até 50.000 de habitantes: o vereador deverá ter trabalho como qualquer cidadão brasileiro, ajuda de custo "limitada a 1/4 do salário mínimo" para participação em reuniões na capital.
- cidades até 300.000 de habitantes: o vereador deverá ter trabalho como qualquer cidadão brasileiro, meio salário mínimo, imaginando aqui que a demanda de trabalho é um pouco maior que nos municípios menores.
- cidades até 1.000.000 de habitantes: o vereador deverá ter trabalho como qualquer cidadão brasileiro, deverá dedicar-se ao menos 20 (vinte) horas semanais para receber um salário mínimo de auxílio.
- cidades acima de 1.000,000 de habitantes: o vereadores deverá dedicar-se ao menos 40 (quarenta) horas semanais. Poderá ser "afastado" do trabalho para exercer a função.

- Deputados Estaduais: no máximo 2 salários mínimos. Utilização de um apartamento "popular" durante o período do mandato para deputados residentes vindos do interior.

- Deputados Federais: no máximo 2 salários mínimos. Utilização de um apartamento "popular" durante o período do mandato.

Todos deverão "bater ponto" como trabalhadores, em caso de falta nas sessões, deverá ser justificada como qualquer trabalhador justifica.

Benefícios: Utilização do SUS, Escolas Públicas para os filhos e livre acesso ao transporte público (ônibus e metrô). Não haverá carros oficiais.

5. Educação: todos os candidatos a cargos políticos deverão passar por um curso de formação política de no mínimo 360 horas.

6. Prefeitos, Governadores e Presidente: idade mínima de 21 anos, no máximo 2 salários mínimos, SUS, Escolas Públicas para os filhos e livre acesso ao transporte público (ônibus e metrô), utilização de um apartamento "popular" durante o período do mandato para governadores e presidente. Um carro oficial para o presidente. Para Governadores e prefeitos não haverá carro oficial.

7. Voto Distrital

8. Financiamento público da campanha que deverá abranger:

- Página na Internet para cada partido, na qual deverá conter página padronizada para cada candidato: um vídeo de 20 minutos, um podcast de 30 minutos, propostas em PDF.
- Direito de 1 minuto no programa de eleitoral gratuito na TV.
- Direito de 2 minutos no programa de eleitoral gratuito no rádio.
- Não poderá ter impressos, cartazes, cavaletes, outdoors e brindes em geral.

Para campanhas de governadores e presidente: o financiamento público deverá permitir o deslocamento entre as cidades através de ônibus. No caso do presidente, o deslocamento para visita os estados poderá utilizar o avião, junto da esposa ou esposo e um assessor.

9. Todo partido deverá ter um programa de governo sério. Fim das coligações! O candidato deverá ser ficha limpa! Em caso de suspeita de irregularidades, deverá ter o mandato suspenso até o fim das investigações e em caso de culpa nunca mais poderá ser candidato até que se cumpra pena em sistema penitenciário.

10. Fim da reeleição não só para prefeitos, governadores e presidente. Mas, também para vereadores, deputados e senadores.

                                                                        Estado Laico

Economia Sustentável