sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

São Paulo, 23 de dezembro de 2011.

Talvez o poeta necessite morrer para sentir-se amado.
Deixar o material para sentir-se desejado.
Jogar todas poesias que o deixaram libertado.
Por que ser livre quando no fundo quer ser preso?
Preso em suas pernas demasiado.
Preso em seus beijos demorados.
Quando o amor deixará de ser tão intenso
quanto esta dor?
A maior culpa do poeta é sentir-se eternamente
apaixonado.

domingo, 18 de dezembro de 2011

São Paulo, 18 de dezembro de 2011

(foto: Ciclistas na Avenida Paulista - 11/12/2011)

O ano de 2011 está por um fio e se formos pensar no próximo ano, podemos pensar no calendário maia e tantas outras profecias que estão logo ali.
O fato é que fim de ano é sempre a mesma coisa, fazemos o balanço e sempre falamos no próximo ano farei tal coisa...
Mas, e se o próximo ano fosse realmente o último?
Que faríamos?
A impressão que tenho é de sempre deixarmos algo para as futuras gerações.
Um amigo me disse:
"Ser sustentável é algo que ficará para as próximas gerações, não dá para ser sustentável."
Até concordo em termos, que ser sustentável ao pé-da-letra é super difícil e nosso país principalmente não nos dá muitas opções.
Ações simples como não jogar o lixo na rua podem ser uma maratona (até você encontrar uma lixeira), por exemplo.
Respeitar o próximo no trânsito é algo que um dia espero que chegue, embora, acho que ficará para depois do apocalipse. Motorista não respeita pedestre e outros motoristas, pedestre que pula na frente do carro, carros que não sabem conviver com ciclistas e ciclistas e não respeitam os pedestres, motoqueiros que não se respeitam entre sim e todos sabem como é o desrespeito mútuo, onde todos sempre querem tirar vantagem e se acham especiais, se se achando melhor que outro. Por isto que às vezes dá vontade de chorar!
Falando em chorar o mundo deve estar prestes a acabar mesmo, pois está ficando muito louco, pessoas cometendo crimes dignos de Roma Antiga...
Enfim, em tempos de internet, os bibliotecários, guardiões do conhecimento, assistem a explosão de informação e de acontecimentos.
Eu, como bibliotecária, sinto sofrer de ansiedade de informação, mas nestes dias, queria eu não ver tais "informações"....

terça-feira, 6 de setembro de 2011

VI Semana de Biblioteconomia - ECA/USP

De 26 a 30 de setembro tem "Semana de Biblioteconomia na ECA/USP" e o tema será Propriedade Intelectual.
Consulte a programação no  http://www.cabieca.com.br/semanabiblio/?page_id=7
A OrganizArte Informação e Treinamento apoia este evento.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Campanha para o corte de salários das prefeituras com a população abaixo de 100.000 habitantes

Não poderia deixar de comentar a matéria que saiu na Exame sobre "As cidades mortas do Brasil""
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0998/noticias/as-cidades-mortas
Vou polemizar postando isto aqui, mais esta é a intenção. É claro que lembrei de minha terra querida, Riversul,  "apesar de ter nascido em Itararé", que também não é diferente.
Cidades que não geram empregos, como diz na matéria "A maioria das cidades tem um perfil similar. São economias baseadas na agropecuária de subsistência, quase sem atividade industrial e com dependência umbilical do setor público.Nelas, o maior empregador é a prefeitura. Boa parte do orçamento provém do Fundo de Participação dos Municípios, um bolo formado por impostos federais e gerido pelo Tesouro Nacional."
Quando era garota, vi meus amigos irem embora, pois os pais precisavam ir em busca de trabalho e até de educação para seus filhos. Na minha época eram poucas as opções de faculdades, não tinha acesso à Internet, tampouco a cursos à distância.
Para se ler um livro, uma revista, tinha que encomendar, de outra cidade, "quase não tinha livros em casa e a cidade não tinha livraria", como dizia Caetano Veloso em sua música "livros".
Sempre fui a favor de não ter salários para cargos públicos como de prefeito e vereadores, muito menos para deputados (mas este é um passo maior).
Mas a questão é: "Nas cidades americanas com menos de 150 000 habitantes, prefeito e vereadores não recebem salário. Aqui, qualquer aglomerado que ganhe emancipação terá prefeitura, câmara de vereadores, delegacia, fórum e outros órgãos públicos."
Se nossos impostos fossem bem empregados, tudo bem, eu não ligaria para pagá-los, mas quando vejo no que meu suado dinheiro, de uma simples bibliotecária e empresária que trabalha 12 horas por dia se transforma, sinceramente, tenho vontade de chorar, gritar, sair fora deste país (tenho vontade de viver no Canadá). Mas neste país está minha família, meus amigos, neste país construí uma empresa e gero empregos.
Mas não posso deixar de "sonhar", de mudar a cara da "terrinha", queria ver se não tivesse mais salários, se haveriam candidatos... Quem iria se candidatar a prefeito de Riversul por exemplo se não houvesse salário?
Fica a pergunta para todos refletirem, no próximo ano tem eleições, eu tenho vontade de voltar a viver no interior, mas só posso de tiver trabalho, não é?
Acredito que muitos voltariam para suas cidades se assim fosse e o trabalho não dependesse de ter empregos na Prefeitura.
Para isto vou iniciar a campanha "Abaixo aos salários de prefeitos e vereadores com cidades de menos de 100.000 habitantes (vou se boazinha)"




São Paulo, 26 de agosto de 2011

O convite para a plenária em SC: Pacto pela Biblioteconomia Brasileira, tem gerado muitas discussões na lista BCI-UFSCar e não é para menos.
Desde que entrei na Federal (1997), a discussão existe, fui atraída pela carreira de "Ciência da Informação"
(assim constava no Manual do Candidato da época, Fuvest) e descobri "a crise existencial do bibliotecário", a qual já devo ter mencionado várias vezes neste blog.
Está na hora de tomarmos um rumo nesta história, o Sinbiesp já avançou na discussão e agora cientistas da informação, documentalistas, arquivistas, historiadores, auxiliares de bibliotecas e de centros de documentação podem usufrir dos benefícios que poucos bibliotecários que fazem parte do Sinbiesp lutaram para conquistar.
Somos todos profissionais da informação na Era da Informação e do Conhecimento.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

São Paulo, 15 de julho de 2011.

Hoje respondi ao questionário enviado pela Fundación Carolina para os ex-becários.
Claro que o curso me ajudou, muito, tanto em termos de formação quanto em termos de relações profissionais.
Acho importante que eles vejam que eu fui pra lá, estudei e voltei, montei minha empresa e agora gero empregos em meu país.
Não me enquadro no perfil dos muitos brasileiros que vão em busca de um sonho em países como a Espanha, que atualmente passa por uma crise de desemprego.
O Brasil tem tudo para dar certo e ser uma potência, só falta o brasileiro aprender a votar e escolher quem os representa, para colocar em Brasilia pessoas que de fato estejam comprometidas com o crescimento e o desenvolvimento do país, principalmente com um investimento sólido em educação, deixando de lado a corrupção.
Desejar que a corrupção seja colocada de lado por nossos governantes é uma utopia...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Preservação de obras raras no interior de São Paulo

Vale a pena conferir o vídeo sobre a preservação obras raras nas bibliotecas da Unicamp, UFSCar e USP, no interior do Estado de São Paulo veiculado no EPTV http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,40326;2,bibliotecas+da+regiao+guardam+livros+raros.aspx

São Paulo, 12 de julho de 2011

No último dia 30 de junho, foi realizada a Assembléia do Sindicato dos Bibliotecários do Estado de São Paulo  e fiquei decepcionada ao ver tão poucos bibliotecários presentes.
Recordei que há dias atrás muitos bibliotecários lotaram o MASP durante o evento, Prêmio Laura Russo e me indaguei:
Será que os bibliotecários só estão interessados em um coquetel e clima de festa?
Será que nenhum bibliotecário fica revoltado ao ver editais de concursos com salários de R$ 1.200,00?
Sei lá, sei lá, só sei que eu como bibliotecária e empresária sei que somos uma classe desunida e passiva, reflexo da maioria do povo brasileiro, que não se revolta quando paga 40% de impostos, com tantos nomes distintos, sem saber qual destino real de seu dinheiro "suado".



sábado, 23 de abril de 2011

Vale do Itararé, 23 de abril de 2011.

Após 12 horas de estrada (6 horas parados somente na Castelo Branco antes de chegar em Sorocaba), hoje visitamos alguns lugares que fazem a viagem valer a pena.
Fomos guiados por uma monitora do AMAI, a Maria Angela que nos levou até a cachoeira Erva Doce, a cachoeira do Lageado e depois no Canion do Jaguaricatú.
Tudo muito lindo, mas atenção, tenha cuidado no Cânion do Jaguaricatú, pois tem fendas perigosas muito próximas a trilha. Tenho certeza que nenhum de nós gostaria de ser mais um personagem de um 127 horas da vida. Visite somente com guias autorizados!
Mensagem para agências de turismo e proprietários:  favor colocar uma sinalização nestas fendas. tks





quinta-feira, 14 de abril de 2011

São Paulo, 14 de março de 2011

Ontem a comitiva do U2 parou o trânsito de SP. Vocês acham isto justo? Milhares de pessoas tentando voltar pra casa após um longo dia de trabalho prejudicadas por um show.
Nada contra o U2, eu gosto da música deles, mas não tive a paciência de ficar horas em uma pra fila comprar um ingresso.
Mas, enfim, não estou aqui pra escrever sobre o U2 e sim sobre os impostos.
Ah, sim!! Voltei a me preocupar com eles, como não deveria me preocupar se eles atingem diretamente meu bolso?
Eu li pela manhã no site da UOL que o imposto de um IPad chega a 40% e fiquei impressionada.
Mas ainda quando li que o pessoal não sabe onde encaixar um tablet na tabela de impostos.
Vejamos, um tablet, deveria ter um programa de benefícios e não uma carga tributária "pesada" pois nos permite carregar uma centena de livros em um suporte e ainda por cima poupa algumas árvores.
Mas, neste país quem se preocupa com os livros? Com a leitura?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

São Paulo, 9 de março de 2011

Enfim o ano começou, pois o carnaval tardio causou um certo atraso na maioria das atividades a minha volta.
Não se fecham contratos antes do carnaval, não se decide nada antes do carnaval, é incrível.
Consegui ir somente a uma reunião do Conselho do Sinbiesp (foram duas até agora) e confesso que é complicado sair do trabalho para ir a uma reunião do Sindicato.
Está difícil conciliar os dois cursos virtuais que estou fazendo com a leitura de relatórios, curriculuns, editais, planilhas e propostas a fazer.
O curso de "GED" no IBGI é menos cansativo que o curso de "Sistemas de Gestion para archivos con Archon", mas às vezes fica repetitivo, não sei se é porque eu já tinha participado de um curso de GED em 2001, depois tive uma disciplina específica na pós, enfim, meu objetivo é me manter atualizada com os conceitos e novas tendências.