domingo, 6 de novembro de 2005

A vida tem dessas coisas

Olha só pra nós agora?
Em julho de 2003, mais ou menos quando eu te conheci, em meio a tantas confusões, fui te encontrar numa mesa de bar, senti algo inexplicável, poucos encontros, muitas poesias, me deparei com inúmeras referências a sua pessoa em muitas páginas.
E incrivel como as pessoas que passam por nossas vidas não sabem o efeito que provocam, nos encontramos tão poucas vezes, mas foram tantas as mudanças em meu íntimo, tantos conflitos até chegar aqui, tantas barreiras.
Hoje estou jogando tantas coisas fora, tantos versos... pensando no que fiz, no que deixei de fazer... no que será...
De tanto sonhar um dia te amar, um dia eu consegui, mas ainda é difícil acreditar no que aconteceu... confesso que tenho muito medo de acordar, mostrar que não pretendo te enganar de forma alguma.
Tantas feridas, de ambas as partes, podem nos envolver em uma armadura.

"Se a amizade transforma-se em amor
Num toque intenso e profundo
Nossos corpos corrompem a moral
Fazendo da noite eterna cúmplice
Se o amor transforma-se em amizade
Num raio de luz adentrando as janelas
Nossos corpos se corrompem
Fazendo do dia eterno inimigo
Se nos privarmos da continuidade deste ciclo
Num corte lento e preciso
Nossas almas adoecerão
Fazendo da vida eterna intenso desejo" (29/09/2003)

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