domingo, 9 de outubro de 2005

Velar e velar

Aqui estou de mãos ensanguentadas derramando pranto
Minha vida maldita sem medo da morte
Somente do amor e de sua sorte
Quantas noites velei teu sono,
Mordi-me de ódio deste sentimento tão estranho,
Minha vida maldita a voce pertencia
Todo o amor que você não sabia,
Tão nobre sentimento também mataria
Seu corpo agora posso tocar,
Tocar a música, velar e nos velar.

(Daniela Regina Vieira, em Palavras de Amor, Litteris, 2000.)

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