quinta-feira, 14 de abril de 2011

São Paulo, 14 de março de 2011

Ontem a comitiva do U2 parou o trânsito de SP. Vocês acham isto justo? Milhares de pessoas tentando voltar pra casa após um longo dia de trabalho prejudicadas por um show.
Nada contra o U2, eu gosto da música deles, mas não tive a paciência de ficar horas em uma pra fila comprar um ingresso.
Mas, enfim, não estou aqui pra escrever sobre o U2 e sim sobre os impostos.
Ah, sim!! Voltei a me preocupar com eles, como não deveria me preocupar se eles atingem diretamente meu bolso?
Eu li pela manhã no site da UOL que o imposto de um IPad chega a 40% e fiquei impressionada.
Mas ainda quando li que o pessoal não sabe onde encaixar um tablet na tabela de impostos.
Vejamos, um tablet, deveria ter um programa de benefícios e não uma carga tributária "pesada" pois nos permite carregar uma centena de livros em um suporte e ainda por cima poupa algumas árvores.
Mas, neste país quem se preocupa com os livros? Com a leitura?

Um comentário:

Felipe S. Gomes disse...

Daniela,

Realmente a carga tributária brasileira sobre importados é muito grande: é difícil encontrar uma economia tão grande como a brasileira e que seja tão fechada como a nossa.

Não é por acaso que temos a galeria pajé e vários prquenos shoppings que vendem produtos fruto do descaminho: as pessoas não aceitam pagar os impostos de importação.

Uma questão complicada é a venda de livros eletrônicos no Brasil: se depender das nossas editoras e do nosso governos o ebook não irá para frente. É tão difícil comprar ebook em português que eu passei a ler literatura em inglês: quem perde é a lingua portuguesa (e todos nós brasileiros, claro).