Pensamentos confusos de uma bibliotecária, um misto de informação, cultura e confissões da vida de uma profissional de 36 anos.
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 13 de dezembro de 2014
São Paulo, 13 de dezembro de 2014. (Lua Cheia)
Chove em São Paulo e as pessoas esquecem que estamos à beira de um colapso hídrico. Infelizmente é assim: brasileiro só presta atenção nas questões se isto lhe doer profundamente no "bolso". É assim com nosso maior patrimônio: natureza.
Quando meu pai um dia alertou para a preservação dos mananciais e nascentes, foi quase "apedrejado". E agora?
Muitos ainda pensam: pode faltar água em São Paulo, pois lá tem muita gente e continuam a lavar suas calçadas.
É triste, ver sua terra, desmatada, secando aos poucos e ver o povo ainda culpando o governo.
Infelizmente pessoas conscientes da importância do meio ambiente são minoria.
E por falar, em meio ambiente, hoje haverá a "Bicicleta e Churrasco dos Imprestáveis" que mesmo com chuva está confirmada, concentração na Praça do Ciclista a partir das 14 horas. Afinal de contas, nós ciclistas, não prestamos... Enfim, esta foi uma declaração que não gostei.
Às críticas aos ciclistas que vão desde vagabundo, filhinho de papai até gente que não presta.
O que me conforta que é em outras cidades do mundo enfrentaram o mesmo problema durante a implantação das ciclovias e ciclofaixas.
Em nosso país enfrentamos diversos problemas, água, resistência às ciclovias, são apenas alguns dos inúmeros problemas que envolvem má qualidade na educação, violência crescente, desigualdades, corrupção e comodismo.
No entanto, somos uma democracia, uma democracia "bebê" como minha mãe costuma dizer, temos muito o que aprender.
Aprendizado é a palavra-chave para refletirmos neste final de ano.
sábado, 26 de julho de 2014
São Paulo, 26 de julho de 2014. (Lua Nova)
As mudanças me fizeram ficar mais desapegada, mesmo com meus livros. Muitos foram doados, gosto de imaginar que os livros que me acompanharam por um período agora passam de mãos em mãos.
Ao organizar os poucos que sobraram, me deparei com minhas próprias poesias dentro de Antologias já esquecidas. Minha participação nestas Antologias foram só para registrar um lado meu que ficou perdido no tempo, em meio a correria de cada dia, as leituras técnicas foram ocupando o lugar das leituras de lazer, assim como escrever há muito já não é um lazer.
Ao organizar os poucos que sobraram, me deparei com minhas próprias poesias dentro de Antologias já esquecidas. Minha participação nestas Antologias foram só para registrar um lado meu que ficou perdido no tempo, em meio a correria de cada dia, as leituras técnicas foram ocupando o lugar das leituras de lazer, assim como escrever há muito já não é um lazer.
domingo, 18 de agosto de 2013
Manifestação contra os maus-tratos a animais na Av. Paulista
Eu estava pedalando pela ciclo-faixa (há tempos não fazia isto desde que meus finais de semana mudaram para a Vila Prudente quando ao passar pelo MASP, na Av. Paulista, resolvi aderir ao movimento que chama atenção pela crueldade cometida contra os animais em eventos como rodeios e demais situações onde nossos melhores amigos são tratados com violência.
sábado, 22 de junho de 2013
São Paulo, 22 de junho de 2013 - Na Av. Paulista contra a PEC 37
Emocionante ver tantos brasileiros enrolados na bandeira, caminhando na mais paulista das avenidas, por um Brasil melhor, um Brasil de "Ordem e Progresso", contra a corrupção e o absurdo que é a PEC 37.
Na foto abaixo podemos observar os carros saindo da Av. Paulista.
Vídeo: "As 5 causas"
sexta-feira, 14 de junho de 2013
São Paulo, 13 de junho de 2013.
Caos, gritos, palavras de ordem: “Chuta! Chuta! Quebra! Quebra!” às 20h09min
Manifestar sim, todos têm o direito de manifestar seu descontentamento, destruir não.
Mais gritos: “Quebra! Quebra!”
Não vejo a polícia e vejo aproximadamente cem manifestantes seguindo aos chutes, penso comigo: “Mais uma manifestação, já foram embora, eram poucos..."
Vinte minutos depois mais gritos, sendo que mais fortes, mais confusão, mais caos, mais manifestantes que ateiam fogo em três lugares da Avenida impedindo a passagem os carros e ônibus. Cercavam os carros, chutando, seguindo as palavras de ordem.
Foi-se o tempo no qual os estudantes protestavam contra o aumento das passagens no qual em um dia d “pulavam a catraca”, agora é o tempo é de destruir o transporte público, prejudicando eles mesmos, mais principalmente os trabalhadores, aqueles que acordam cedo todos os dias e pagam os impostos, aqueles que pagarão o prejuízo destes rastros de destruição, muitos pais, destes jovens, que talvez um dia também tenham participado de um ato de protesto, mas hoje foram trabalhar, enquanto seus filhos dormem para depois talvez, “matar aula” e planejar o próximo ato.
Manifestem! Parem o trânsito, tirem o direito dos trabalhadores de ir e vir, que na mente de vocês são “alienados”, mas lembre-se que estão lá, trabalhando para pagar os impostos que serão utilizados em prol de sua educação, transporte, saúde, segurança.
Talvez, uma porcentagem seja “desviada”, mas vocês não ligam pra isto, não é? Afinal de contas é mais fácil protestar contra um aumento da tarifa do que contra o aumento da violência. Ou o aumento da tarifa serviu apenas de estopim para que manifestem contra a corrupção, contra os impostos, má educação, contra a família, a namorada, ou o namorado...
Talvez, a polícia não devesse agir mesmo, deixando o rastro de destruição aumentar e cada um se proteger como pode, quando um manifestante lhe atirar uma pedra, de repente quebrar o vidro de seu carro que teve que pagar com muito suor.
Talvez, a polícia confunda um trabalhador com um vândalo, disparando contra ele uma bala de borracha ou mesmo as bombas de gás.
Já imaginou um familiar de um manifestante dentro de uma ambulância pedindo passagem para chegar a um hospital?
Pois é, me recordo na adolescência um movimento sem terra impedindo a passagem dos carros na rodovia e eu dentro do carro a caminho do médico... me recordo de minha alegria ao participar de um churrasco após um grupo de assentados conseguir suas terras, minha tristeza ao saber que venderam suas terras.
Também me recordo das inúmeras manifestações, tempos de faculdade, bicicletadas das quais participei e não recordo de rastros de destruição, bem como minha indignação diante da ação contra os professores na época do governo Covas.
Fico feliz que depois de tantas bicicletadas as ciclovias e as bicicletas começaram a ganhar seu espaço nas ruas movimentadas de São Paulo, embora me entristeça ao ver ciclistas desrespeitando pedestres, motoqueiros agredindo ciclistas, motoristas matando pedestres e ciclistas.
Sofremos de um egoísmo tão grande, que não percebemos o próximo.
Há tantas maneiras de realizar um ato de protesto pacífico, mas às vezes penso que a adrenalina da violência parece falar mais alto.
Penso que após o PM ser linchado na terça-feira, os PM´s foram para a rua talvez com sede de vingança por seu colega e perderam-se ao confundir trabalhadores voltando para seus lares com os vândalos infiltrados na manifestação.
Penso que no meio de uma multidão com sede de se manifestar, há inúmeros jovens de forma pacífica, bem como alguns com aquele "ódio" de tudo que acabam por perder a razão.
Talvez seja somente um grupo como o que vi de cem jovens revoltados que deixam seu rastro de destruição e o grupo que vem atrás de forma pacífica leve a culpa por estes.
Vamos pensar nos dois lados da balança e tentarmos olhar de cima, pois todos perderão a razão, sei que anos sentados na frente da televisão, assistindo o aumento da corrupção, foi causando uma indignação, sem limites.
Não quero acreditar que tem que ter violência para chamar atenção! Que se não houvessem mártires ninguém saberia o que está acontecendo.
Quero acreditar que é possível reivindicar e não atingir o próximo!
Que fique claro, sou a favor de manifestações, mas contra as destruições e imposições!
Não ao vandalismo!
Não a repressão!
Não a violência! Já basta de insegurança!
Liberdade para todos!
Manifestar sim, todos têm o direito de manifestar seu descontentamento, destruir não.
Mais gritos: “Quebra! Quebra!”
Não vejo a polícia e vejo aproximadamente cem manifestantes seguindo aos chutes, penso comigo: “Mais uma manifestação, já foram embora, eram poucos..."
Vinte minutos depois mais gritos, sendo que mais fortes, mais confusão, mais caos, mais manifestantes que ateiam fogo em três lugares da Avenida impedindo a passagem os carros e ônibus. Cercavam os carros, chutando, seguindo as palavras de ordem.
Foi-se o tempo no qual os estudantes protestavam contra o aumento das passagens no qual em um dia d “pulavam a catraca”, agora é o tempo é de destruir o transporte público, prejudicando eles mesmos, mais principalmente os trabalhadores, aqueles que acordam cedo todos os dias e pagam os impostos, aqueles que pagarão o prejuízo destes rastros de destruição, muitos pais, destes jovens, que talvez um dia também tenham participado de um ato de protesto, mas hoje foram trabalhar, enquanto seus filhos dormem para depois talvez, “matar aula” e planejar o próximo ato.
Manifestem! Parem o trânsito, tirem o direito dos trabalhadores de ir e vir, que na mente de vocês são “alienados”, mas lembre-se que estão lá, trabalhando para pagar os impostos que serão utilizados em prol de sua educação, transporte, saúde, segurança.
Talvez, uma porcentagem seja “desviada”, mas vocês não ligam pra isto, não é? Afinal de contas é mais fácil protestar contra um aumento da tarifa do que contra o aumento da violência. Ou o aumento da tarifa serviu apenas de estopim para que manifestem contra a corrupção, contra os impostos, má educação, contra a família, a namorada, ou o namorado...
Talvez, a polícia não devesse agir mesmo, deixando o rastro de destruição aumentar e cada um se proteger como pode, quando um manifestante lhe atirar uma pedra, de repente quebrar o vidro de seu carro que teve que pagar com muito suor.
Talvez, a polícia confunda um trabalhador com um vândalo, disparando contra ele uma bala de borracha ou mesmo as bombas de gás.
Já imaginou um familiar de um manifestante dentro de uma ambulância pedindo passagem para chegar a um hospital?
Pois é, me recordo na adolescência um movimento sem terra impedindo a passagem dos carros na rodovia e eu dentro do carro a caminho do médico... me recordo de minha alegria ao participar de um churrasco após um grupo de assentados conseguir suas terras, minha tristeza ao saber que venderam suas terras.
Também me recordo das inúmeras manifestações, tempos de faculdade, bicicletadas das quais participei e não recordo de rastros de destruição, bem como minha indignação diante da ação contra os professores na época do governo Covas.
Fico feliz que depois de tantas bicicletadas as ciclovias e as bicicletas começaram a ganhar seu espaço nas ruas movimentadas de São Paulo, embora me entristeça ao ver ciclistas desrespeitando pedestres, motoqueiros agredindo ciclistas, motoristas matando pedestres e ciclistas.
Sofremos de um egoísmo tão grande, que não percebemos o próximo.
Há tantas maneiras de realizar um ato de protesto pacífico, mas às vezes penso que a adrenalina da violência parece falar mais alto.
Penso que após o PM ser linchado na terça-feira, os PM´s foram para a rua talvez com sede de vingança por seu colega e perderam-se ao confundir trabalhadores voltando para seus lares com os vândalos infiltrados na manifestação.
Penso que no meio de uma multidão com sede de se manifestar, há inúmeros jovens de forma pacífica, bem como alguns com aquele "ódio" de tudo que acabam por perder a razão.
Talvez seja somente um grupo como o que vi de cem jovens revoltados que deixam seu rastro de destruição e o grupo que vem atrás de forma pacífica leve a culpa por estes.
Vamos pensar nos dois lados da balança e tentarmos olhar de cima, pois todos perderão a razão, sei que anos sentados na frente da televisão, assistindo o aumento da corrupção, foi causando uma indignação, sem limites.
Não quero acreditar que tem que ter violência para chamar atenção! Que se não houvessem mártires ninguém saberia o que está acontecendo.
Quero acreditar que é possível reivindicar e não atingir o próximo!
Que fique claro, sou a favor de manifestações, mas contra as destruições e imposições!
Não ao vandalismo!
Não a repressão!
Não a violência! Já basta de insegurança!
Liberdade para todos!
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
São Tomé das Letras, 12 de outubro de 2012.
Acima: prato do Restaurante das Magas
Acima: Prato - Baiao Mineiro, do Restaurante "O Alquimista"
Sem o festival "O Mundo Imaginário", com a chuva, o tributo a Woodstock foi por agua abaixo e todos ficaram na cidade aproveitando a Culinária Mineira e bebendo Juízo.
Acima: Prato - Baiao Mineiro, do Restaurante "O Alquimista"
Sem o festival "O Mundo Imaginário", com a chuva, o tributo a Woodstock foi por agua abaixo e todos ficaram na cidade aproveitando a Culinária Mineira e bebendo Juízo.
domingo, 9 de setembro de 2012
PLC 28/2012
Bibliotecários e bibliotecárias do Brasil, acordem!!!
Enquanto isto no Senado em votação um projeto para alterar a lei de um bibliotecário para cada biblioteca:
RELATOR: Senador CÁSSIO CUNHA LIMA
Leia na íntegra:
http://www6.senado.gov.br/mate-pdf/113145.pdf
Sem comentários.
Enquanto isto no Senado em votação um projeto para alterar a lei de um bibliotecário para cada biblioteca:
Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E
ESPORTE, em decisão terminativa, sobre o
Projeto de Lei da Câmara nº 28, de 2012 (Projeto
de Lei nº 3.044, de 2008, na Casa de origem), do
Deputado Sandes Júnior, que
altera a Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para
instituir a obrigatoriedade de criação e
manutenção de bibliotecas escolares em todas as
instituições públicas de ensino.
RELATOR: Senador CÁSSIO CUNHA LIMA
Leia na íntegra:
http://www6.senado.gov.br/mate-pdf/113145.pdf
Sem comentários.
sábado, 8 de setembro de 2012
São Paulo, 8 de setembro de 2012.
Algumas fotos que tirei durante o plantão no estande do Sinbiesp durante a Bienal do Livro.
Retratos da 22a Bienal Internacional do Livro de São Paulo:
Retratos da 22a Bienal Internacional do Livro de São Paulo:
domingo, 8 de abril de 2012
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