terça-feira, 29 de abril de 2008

São Paulo, 29 de abril de 2008.

Ontem fiquei impressionada com a notícia no Jornal Nacional dizendo que o brasileiro trabalha 148 dias do ano só para pagar impostos, mais de 40%.
Quer dizer que nós pobres trabalhadores, dedicamos quase 50% de nosso tempo de trabalho para sustentar um governo "sem comentários"...
Se ao menos este dinheiro fosse usado de forma adequada, se não tivéssemos que pagar assistência médica privada, para não ficar horas numa fila de um hospital público, esperando até a morte.
Se ao menos este dinheiro fosse para as escolas e universidades, fosse convertido em conhecimento, que iria contribuir para o desenvolvimento de nosso país.
Se ao menos este dinheiro fosse usado para melhorar nossa infra-estrutura, contribuindo para o crescimento ordenado.
Se ao menos este dinheiro fosse usado para proteger a população, no combate ao crime...
Crime?
Que crime?
Talvez o maior crime seja contribuirmos para tudo isso que está aí.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ha-Buah



Imagine o Oriente Médio, mas precisamente, Israel, terra de tanta discórdia, como vocês sabem, aquele povo que nunca se entende.
Três jovens, três vidas, dividindo um apartamento na "bolha", Tel Aviv, suas opções sexuais, a questão política e religiosa.
Nos faz refletir sobre "nosso mundinho", tendemos a viver em bolhas...
Vale a pena conferir. Trilha sonora também é ótima.

domingo, 27 de abril de 2008

Riversul, eleições, blá, blá, blá...

Bom, meu pai um dia me chamou, me contou que haviam postado num blog algumas coisas sobre minha cidade, Riversul, e andavam dizendo por aí que era de minha autoria.
É claro que eu ri, a propósito, nem vi tal post, sem tempo para cuidar da minha vida, mal respondo meus e-mails, porque eu iria fazer um post político sobre minha cidade anônimo?
Tudo que escrevo na web está aqui, meu diário, meus pensamentos, confusos, desordenados, políticos...
Faz 13 anos, que não vivo mais em Riversul, não pretendo voltar, mas nunca se sabe o que a vida nos reserva, mas como dizia Raul Seixas: "Papai, não quero ser prefeito".
Então, já estava mais que na hora, transferi meu título de eleitor para a 1ª Zona Eleitoral, irei votar num colégio na Avenida Paulista, na mais paulista das avenidas.
E como meu aniversário, já foi meio que um evento político, no qual contei com a presença ilustre de meu amigo Fernando Guimarães, que será candidato a vereador aqui em São Paulo, com o apoio do Bruno Covas, é claro, que sempre quando eu tiver um tempinho, farei algo para ajudar.
Deixando bem claro, que só recebem o meu apoio, aqueles que realmente merecem, porque o meu tempo, horas e minutos de minha vida, só devem ser usados, por uma causa realmente nobre, algo que traga benefícios para a sociedade, para o meio em que vivo, aqueles que me escutam e escutam meus amigos, recebem as críticas e opiniões mais diversas.
Blá, blá, blá, vou dormir, meia noite no meu quarto... rs

Força na peruca

Fui no lançamento deste livro, há pouco mais de 1 mês atrás (pra vocês terem uma noção de como este blog anda abandonado).
A autora do livro, Mirela Janotti, trabalhou comigo numa agência de publicidade, separada, depois desempregada, descobriu que tinha câncer, enfrentou uma barra, das sessões de quimioterapia, radioterapia, ao ver o cabelo caindo, entre tantas coisas, que deve ter passado, ela compartilha neste livro, que nos passa uma mensagem de força de vontade admirável, pois em meio a isso tudo, ela consegue durante o tratamento, arrumar trabalho, namorado e dar boas risadas.
O livro nos faz rir, pensar e "Viver". Vale a pena ler!!!!

São Paulo, 27 de abril de 2008.

É verdade que meu blog anda abandonado, mas vocês imaginam como é a vida de uma bibliotecária, agora aos 30 anos, isso mesmo, 30, a crise dos quase 30 já era, agora é real, 30 anos, trabalhando horrores, estudando horrores e ainda assim sempre com um tempo para namorar, se divertir com os amigos.
No meio de uma reunião de amigos, bibliotecárias, pegam a prova do último concurso e discutem a AACR2... argh! CDD! Ó céus, é de comer?
A situação acima sempre acontece em minha casa, é engraçado, ter 30 anos, 8 anos atuando na área, estudando, discordando.
E com 30 anos, venci um medo bobo, hoje estive no meu exame de faixa no Kung Fu. Eu sempre corria de todos exames de artes marciais, por pura vergonha. É claro, que as pernas tremiam, fiquei nervosa, errei, mas faz parte do jogo, da vida, aprender, vencer os medos, estou me sentindo bem melhor assim.