Os sem teto fizeram uma biblioteca no prédio Prestes Maia (invadido em 2002), com cerca de 3.500 obras, que foram doadas com ajuda de uma ONG, o Colégio Móbile e mais algumas recolhidas do lixo, tem mais livros que a maioria das bibliotecas municipais, o catador Severino faz o controle de empréstimo num caderno, 468 famílias que moram no prédio são atendidas por esta biblioteca.
Mas a PM se prepara para fazer a reintegração de posse, autorizada pela Justiça, no local. O despejo deve ocorrer a partir do dia 15 de fevereiro. O que significa que estas famílias não poderão mais usufruir desta biblioteca.
Enfim, notícias como esta da Folha de S. Paulo (01/02/06), de bibliotecas montadas por moradores de bairro, pedreiro, estão se tornando comuns, será que as autoridades não percebem que o povo têm sede de cultura?
Que as bibliotecas existentes não atendem a população de forma adequada por falta de recursos?
Que precisamos criar bibliotecas e centros culturais com horário de funcionamento adequado as necessidades da população?
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