sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

São Paulo, 23 de dezembro de 2011.

Talvez o poeta necessite morrer para sentir-se amado.
Deixar o material para sentir-se desejado.
Jogar todas poesias que o deixaram libertado.
Por que ser livre quando no fundo quer ser preso?
Preso em suas pernas demasiado.
Preso em seus beijos demorados.
Quando o amor deixará de ser tão intenso
quanto esta dor?
A maior culpa do poeta é sentir-se eternamente
apaixonado.

Um comentário:

Ludmylla disse...

Sabe que eu acho que é realmente isso... tantas pessoas são idolatradas depois da morte... que louco né?

Belo texto!