sábado, 21 de janeiro de 2012

Obras de traduções espúrias no programa de distribuição de livros da Biblioteca Nacional??

Obrigada, denise bottmann, pelo comentário aqui em meu blog, espaço este destinado geralmente as minhas indignações diante de tantas atitudes sem sentido em nosso país.
Como você disse, recordei-me do quanto fiquei feliz sabendo do programa de distribuição de livros da FBN e agora esta notícia de que não cabe a biblioteca verificar tal integridade destes livros distribuídos muito me assusta.
Ou talvez, não me espante tanto, pois aqui em nosso país é mais importante a publicidade do que estamos fazendo do que a qualidade de nosso produto final.
Até onde tenho notícias, que me enfurecem muito, são relacionadas a situação dos livros antigos na Biblioteca Nacional. Espero que já tenham resolvido, as infiltrações, o baixo salário pagos aos bibliotecários que cuidam da maior biblioteca do país, que no mínimo deveriam ganham como os bibliotecários do senado. 
Não vou me esquecer de citar aqui também o descaso no qual se encontrava a Biblioteca Mário de Andrade e até que enfim a reformaram, mostrando interesse em preservar nosso patrimônio cultural.
Quando todos políticos tiverem interesse em investir em cultura, talvez o Brasil seja o tão sonhado país de primeiro mundo.
A cultura é fundamental para afastar nossos jovens das drogas, da violência que nos cerca diariamente.
Infelizmente o que vemos no geral é descaso com a cultura e educação, os profissionais desta área acabam trabalhando por amor ou por falta de opção, do tipo não consegui algo melhor, então vou dar aula.


Para saber mais sobre as suspeitas de plágio:
http://naogostodeplagio.blogspot.com/
http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/1/21/programa-da-fbn-inclui-obras-suspeitas-de-plagio




domingo, 15 de janeiro de 2012

Será o fim das bibliotecas?

Após ler o artigo no Estadão "Editoras travam “guerra do e-book” com bibliotecas", do dia 25/12/2011 é claro que o primeiro pensamento que veio a tona foi de que esta guerra era o início de uma tentativa de acabar com as bibliotecas, dificultar o acesso a informação.
É claro, que temos que pagar por informação, mas tratado-se da biblioteca que compra um e-book e o empresta a seus usuários, está cumprindo seu papel na sociedade, logo, se formato preferido agora é o digital temos que dar acesso para nossos usuários a este formato.
Acredito que cobrar pelo número de acesso aos e-books é um caminho para o acordo entre bibliotecas e editoras, mas a questão é: Qual seria o número "justo"de acessos de um e-book para uma biblioteca? É claro que este seria diferente, variando de acordo com a realidade social de cada região, país.