segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Métodos arbitrários e confusos

Engraçado é ver após anos de estudo a “desconstrução” de tudo aquilo que aprendemos na graduação, após algum tempo de prática, teorias caindo por terra, a forma de organizar sujeita a problemas de ordem financeira, ordem estética, sim estética, por mais incoerente que possa ser, tudo por água abaixo.
Não, não estou aqui dizendo que o fruto de meu aprendizado na graduação foi em vão, muito pelo contrário.
Mas é como enxergamos o mundo quando estamos na graduação e como vemos o mundo após 10 anos de biblioteconomia e ciência da informação.
Na graduação, você imagina o futuro das bibliotecas perfeitas, da informação precisa, do bibliotecário reconhecido.
Na vida real, você descobre que toda organização é arbitrária. E após, caminhar por entre as estantes de inúmeras bibliotecas, você começa a observar como o bibliotecário impõe ao usuário através de sua organização o seu jeito de olhar o mundo, ou melhor dizendo, o que ele conhece do mundo.
Classificações bizarras, às vezes, um tanto confusas, estão por toda parte, atualmente nos preocupamos com a ordem virtual das coisas, acabamos por descobrir que Dewey não é aplicável a tudo, embora, possa ser aplicado a maioria dos livros, seu olhar era restrito. E Ranganathan é mais atual do que imaginávamos.
É importante sempre documentar os passos da organização, tentando ao máximo retratar aquele momento, aquela realidade, justificando certas iniciativas, para que no futuro seu sucessor não pensar que era um bibliotecário louco.
Válido para todos aqueles que trabalham com informação, principalmente em tempos de mutação.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Vingança Boba - Cazuza / Sérgio Serra

Ah, minha criança, minha vingança é boba
Passei a vida te esperando, entende?
Quando eu te escondo o jogo
Quando eu te trato mal
É tudo medo, é tudo medo do amor

Que me entristece, que me enlouquece sempre
Mas é de verdade, é liberdade, esquece
Tudo na vida volta
Tudo na vida vai
Tá tudo em cima, tá tudo lindo agora
A gente junto, o mundo que vá embora
Com suas juras falsas
Com seus anúncios falsos

Tá tudo OK, tá tudo na boa agora
A gente chora, a gente ri, tem hora
Hora pra tudo, hora pra ir embora
Hora pra ir embora