terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Che!


Alguém já parou pra pensar qual é a imagem mais reproduzida da história da fotografia?
O International Center of Photography colocou uma exposição em cartaz sobre esta fotografia, aos cliques de Alberto Korda (com sua Leica), em 5 de março de 1960, Ernesto Guevara dava um passo à frente numa plataforma em Havana e naquele momento nascia "a imagem".
Surgiram então inúmeras intervenções nesta imagem, de Andy Warhol até o brasileiro Vik Muniz, mas agora com copyright.
A imagem está por aí, mas é uma pena que muitos conheçam a imagem, mas não conheçam Che!!

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Nem um dia (Djavan)

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Amar tambem e bom

"Amar também é bom, porque o amor é difícil. O amor de duas criaturas humanas talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi imposta, a maior e última prova, a obra para a qual todas as outras são apenas uma preparação". (Rainer Maria Rilke)
A chuva confundiu-se com as lágrimas
Entrego aos pregos meu corpo
pra nunca mais te magoar
pra nunca mais errar
dizer-lhe palavras sem pensar
te amo e você é tudo pra mim
queria muito ser você por um momento
queria muito que você fosse eu
Para entendermos o que aconteceu...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Amar bibliotecaria e...



"Somente os homens cultos e inteligentes amam as bibliotecárias, já os
ratos as bibliotecas".
Amar Bibliotecária é... quando ela pergunta "Qual o assunto" e você
responde "AMOR".
Amar Bibliotecária é... extasiar-se no conhecimento.
Amar bibliotecária é... todos os dias poder deleitar-se nas mais linda
páginas do amor.
Amar Bibliotecária é... automatizar as rotinas diárias para dedicar-se
aos desdobramentos da emoção.
Amar Bibliotecária é... guardar os livros na estante e ela no coração.
Amar Bibliotecária é... viver um conto de fadas, dentro de uma antologia
romântica.
Amar Bibliotecária é... fazer da periodicidade de seus carinhos o
unitermo da vida em comum.
Amar Bibliotecária é... classificá-la no coração, indexá-la na mente e
encaderná-la nas mãos.
Amar bibliotecária é... registrá-la como entrada principal, secundária e
remissivas no seu coração.
Amar Bibliotecária é... legislar em comunhão a informação da vida a
dois.
Na era da Internet, ponha ordem nos seus documentos eletrônicos.
Digitalize a Bibliotecária para o seu disco rígido.
Organize suas idéias. Instale uma Bibliotecária na memória ROM dos teus
pensamentos. Grave-a no disco rígido do seu coração. É o melhor
antivírus contra a desinformação e o desamor.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Frases - Livros I

“Todo homem que sabe ler tem o poder de se ampliar, de multiplicar as formas de sua existência, e de fazer sua vida repleta, significante e interessante.”
Aldous Huxley, (1894-1963).

“Você não precisa queimar livros para destruir uma cultura. Basta fazer com as pessoas parem de lê-los.”
Mahatma Gandhi, (1869-1948)

“Comprar livros seria uma coisa boa se o indivíduo pudesse comprar, também, tempo para lê-los: mas, como regra geral, a compra de livros é confundida com a apropriação de seu conteúdo.”
Arthur Schopenhauer, (1788-1860)

“Se a memória me falhar, vou a um livro e lá estão elas à minha espera, os educadores deveriam ter isso com modo: mais importante que saber é onde encontrar”
Rubem Alves

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Balada das Arquivistas


Oh jovens anjos cativos
Que as asas vos machucais
Nos armários dos arquivos!
Delicadas funcionárias
Designadas por padrões
Prisioneiras honorárias
Da mais fria das prisões
É triste ver-vos, suaves
Entre monstros impassíveis
Trancadas a sete chaves:
Oh, puras e imarcescíveis!
Dizer que vós, bem-amadas
Conservai-vos impolutas
Mesmo fazendo a juntada
De processos e minutas!
Não se amargam vossas bocas
De índices e prefixos
Nem lembram os olhos das loucas
Vossos doces olhos fixos.
Curvai-vos para colossos
Hollerith, de aço hostil
Como se fora ante moços
Numa pavana gentil.
Antes não classificásseis
Os maços pelos assuntos
Criando a luta de classes
Num mundo de anseios juntos!
Enfermeiras de ambições
Conheceis, mudas, a nu
O lixo das promoções
E das exonerações
A bem do serviço público.
Ó Florences Nightingale
De arquivos horizontais:
Com que zelo alimentais
Esses eunucos letais
Que se abrem com chave yale!
Vossa linda juventude
Clama de vós, bem-amadas!
No entanto, viveis cercadas
De coisas padronizadas
Sem sexo e sem saúde...
Ah, ver-vos em primavera
Sobre papéis de ocasião
Na melancólica espera
De uma eterna certidão!
Ah, saber que em vós existe
O amor, a ternura, a prece
E saber que isso fenece
Num arquivo feio e triste!
Deixai-me carpir, crianças
A vossa imensa desdita
Prendestes as esperanças
Numa gaiola maldita.
Do fundo do meu silêncio
Eu vos incito a lutardes
Contra o Prefixo que vence
Os anjos acorrentados
E ir passear pelas tardes
De braço com os namorados.


in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "O encontro do cotidiano"

Eu estava lendo o livro de Geraldo Myrink "Vinicius: o poeta que amava as mulheres" sobre uma de sua namoradas, uma arquivista que trabalhava no Itamaraty e saia para beber cachaça com ele após o expediente, então resolvi postar esta poesia, que encontrei no site http://www.viniciusdemoraes.com.br

E-Book


A Sony lançou um novo e-book, o Reader, que pesa 250 gramas e tem tela monocromática de seis polegadas, segundo nota na Folha de S. Paulo (11/01/06) este supostamente possui um dispositivo para facilitar a leitura dos livros eletrônicos.
Na onda de digitalização de livros, os quais muitos já está presentes no Google, só nos resta saber se esta moda vai pegar, pois até agora só ocorreram tentativas frustadas de colocar e-books no mercado. Afinal de contas nada como o contato físico com o papel para deixar a leitura mais agradável...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Porto Calvario ( Hermes Marcondes Lourenço )



Parei a leitura de Trópico de Câncer (Henry Miller) para iniciar a leitura de Porto Calvario, geralmente não faço isto, a não ser por motivos de necessidade (rs), acontece às vezes ter que interromper à leitura de romances, para dar lugar a leitura técnica, mas este não foi o caso.
Fiquei curiosa com relação ao livro de meu primo, pois ele é médico, eu não imaginava que ele escrevia.
Eu não o vejo faz alguns anos, pouco depois dele ter voltado da Bolívia, mas tenho um carinho muito grande por ele apesar da distância, depois de terminar a Faculdade no Rio, agora ele reside em BH.
È engraçado quando lemos algo que alguém próximo escreveu, assim que comecei a leitura, observei os nomes dos personagens e logo eu não queria parar a leitura para dormir...

O pensamento livre de George Orwell

LIVROS

"Antes de ter algum tipo de relação profissional com os livros, não se descobre o quão ruim é a maioria deles"

(Veja - 21/12/2005)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

A felicidade (Vinicius/Tom)

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor

A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem

Depeche Mode — “Enjoy The Silence”

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can’t you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Enjoy the silence

OBS.: "Tudo que eu sempre quis / Tudo que eu sempre precisei / É DE VOCÊ AO MEU LADO"

terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Eu, bibliotecaria

Hoje após acordar e ver uma fotografia no meu celular, a qual me deixou muito feliz, fiquei pensando em alguém que provavelmente passou a noite lendo "O historiador", logo meus pensamentos voltaram ao tempo com a imagem do velório de minha bisavó, eu com 5 anos preocupada em pegar os livros que ela havia deixado, que um dia eu iria ler.
Aí fiquei um pouco chateada por ter me esquecido desta passagem de minha vida por muitos anos, pois sempre respondi aqueles que perguntavam sobre o que me levara a fazer biblioteconomia, eu falava sobre as horas de intervalo (recreio) na escola em que passava na biblioteca, após reativar a biblioteca escolar, eu ficava lá horas, sempre que alguém chegava, perguntava o que deveria ler, onde estava tal livro, onde deveria pesquisar tal assunto, eu estava prestes a responder.
Eu adorava fazer isto, na verdade eu amo ver a cara de satisfação do usuário com a informação certa.
Por que sou bibliotecária?
Porque considero os bibliotecários guardiões do conhecimento...

Ficaria horas escrevendo sobre isto, mas me falta tempo, há muitas pesquisas me esperando, livros a serem catalogados, revistas e jornais...

Visitei um site hoje sobre o Esteriótipo do Bibliotecário, vale a pena conferir:
http://www.flickr.com/photos/morenobarros

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

O inicio de um novo ano e 2 meses de felicidade...

Depois de enfrentar 2 horas de fila no Terminal Rodoviário Tietê na segunda-feira dia 26, na terça/quarta-feira, fui desembarcar em Ubatuba para desfrutar dos dias mais gostosos de 2005, para encerrar o ano com amor e carinho, sol e praia, descanso e paz, entrar em 2006 abrançando uma pessoa super importante, que me faz muito feliz.

Durante estes dias esta música não saia de minha cabeça:

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida" (Cazuza)

Quarta-feira:
Sol na praia do Tenório. Cerveja. Amor. Carinho. Felicidade.

Quinta-feira:
Bike. Sol na praia do Cedro. Bike. Amor. Carinho. Felicidade.

Sexta-feira:
Dormir. Bagunça. Dormir. Tequila. Amor. Carinho. Felicidade.

Sábado:
Ressaca (meu fígado já não é mais o mesmo). Sol na Praia do Tenório. Água. Refrigerante. Amor. Carinho. Felicidade.

Domingo:
Descanso. Amor. Carinho. Felicidade. Pizza. Saudades. Volta pra SP. Insônia...